Os trabalhadores da Amazon em Coventry, no Reino Unido, anunciaram mais seis dias de greve, enquanto o sindicato GMB testará o apoio a paralisações entre os funcionários em outros cinco locais da empresa de entrega.

As greves nessa unidades foram iniciadas em janeiro – que marcou a primeira ação industrial contra a Amazon no Reino Unido.

Entenda melhor a situação:

As paralisações ocorrerão em duas etapas: a primeira entre 16 e 18 de abril e a segunda entre 21 e 23 do mesmo mês. Estima-se que cerca de 560 trabalhadores integrem a greve. Nas fases anteriores da reivindicação, cerca de 300 funcionários se envolveram na causa. Agora, o GMB estima que estão se aproximando de 50% dos trabalhadores da empresa, que permitiriam brigar pelo reconhecimento estatutário.

A ação industrial está crescendo e isso pode rapidamente se tornar um verão de caos grevista para a Amazon […] mais seis dias de greve em Coventry é uma declaração clara de nossos membros de que eles valem mais; eles não aceitarão um aumento salarial de centavos de uma das corporações mais ricas do mundo.

Amanda Gearing, organizadora sênior do GMB

A disputa entre os funcionários e a Amazon Coventry iniciou por meio de paralisação informal no ano passado – após os funcionários receberem a informação de um aumento salarial de 50 centavos por hora. Essa declaração gerou indignação aos empregados e sindicato envolvido no caso, que ressaltaram os esforços de trabalho durante a pandemia. Com as próximas datas, serão 14 dias de greve.

“Revisamos regularmente nosso pagamento para garantir que oferecemos salários competitivos e temos o prazer de anunciar outro aumento para nossas equipes no Reino Unido […] Nos últimos sete meses, nosso salário mínimo inicial aumentou 10% e mais de 37% desde 2018. Também trabalhamos duro para oferecer ótimos benefícios, um ambiente de trabalho positivo e excelentes oportunidades de carreira”, declarou um porta-voz da empresa.

Com informações de The Guardian

Imagem destacada: Reprodução/Amazon