Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Três anos de covid-19 em MS: vigilância e vacinação foram essenciais para combater pandemia

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A experiência da pandemia de covid-19 impactou diretamente na rotina das pessoas. Há três anos a SES (Secretaria de Estado de Saúde) registrava no mês de março de 2020 os primeiros casos do novo coronavírus em Mato Grosso do Sul. Mas o 31 de março marcou a saúde pública devido ao registro da primeira vítima da doença no Estado: uma idosa, de 64 anos, residente em Batayporã.

Desde então, diversos esforços foram realizados pelo Governo de Mato Grosso do Sul para mitigar os casos de covid-19. A implantação do COE (Centro de Operações Especiais contra o Coronavírus) em janeiro de 2020 foi importante para o desenvolvimento de ações estratégicas que retardaram a chegada do coronavírus no Estado.

Para a secretária de Saúde em exercício, Crhitinne Maymone, o 31 de março é uma data simbólica e convida a população a reflexão.

“É imensurável definir quando falamos das pessoas que foram vítimas da Covid-19, para a Saúde toda vida é importante. A vacinação aliada as outras ações estratégicas foram responsáveis pelo salvamento de muitas vidas ao longo destes anos. É a ciência baseada em evidências que nos mostraram quais foram as necessidades da época e quais serão os caminhos que devemos seguir agora”, destaca.

Crhistinne ainda comenta três dimensões dentro deste cenário pandêmico. “Primeiro que existe a possibilidade do surgimento de novas epidemias, de surto de doenças em nosso planeta e que pode afetar a nossa vida diária. O Sars-Cov-2 foi um exemplo, da forma com veio. Então, isto nos faz ficar sempre atentos e vigilantes, principalmente, com a Vigilância em Saúde da SES e também da importância da preservação do meio ambiente”.

A outra dimensão seria quanto ao impacto da ciência, referente aos estudos e pesquisas. “Ela permitiu que pudéssemos avançar em áreas importantes coma a biologia molecular, realização de testes padrão ouro de diagnósticos e na vigilância genômica. Isto significa que a ciência deve ser cada vez mais estimulada”.

A terceira dimensão, para a secretária, está ligada a necessidade e efetividade da vacina. “Se hoje, muitos de nós estamos vivos foi graças a vacina. Hoje, nós não podemos ter qualquer tipo de hesitação vacinal – quando as pessoas deixam de vacinar por alguma razão –, nós precisamos continuar nos vacinando, seja contra o coronavírus ou qualquer outra doença”, diz, completando.

“Acho que a grande lição que nós recebemos desta pandemia é que a saúde baseada na ciência, aliada a apresentação de novas tecnologias e inovações foram extremamente importantes no cuidado da nossa saúde e do meio ambiente”, conclui Maymone.

Cenário da pandemia de covid-19

A gerente técnica de Influenza e Doenças Respiratórias da SES, Lívia de Mello Almeida Maziero, revela que a covid-19 em nenhum momento deixou de ser preocupante para o Estado.

“O que mais nos preocupa é quanto a taxa de cobertura vacinal em razão da falta de procura da população pela vacina. As doses de reforço estão disponíveis nas unidades de saúde dos 79 municípios do Estado. Sem se vacinar, a população está mais exposta ao vírus que está em circulação, com isso corremos o risco de ter aumento nas hospitalizações, óbitos e onde o que nós desejamos é que este índice de contaminação diminua”.

Com relação às internações, a gerente enfatiza que quando se analisa os dados grande parte deles estão ligadas a falta de vacinação.

Trabalho do Governo de MS foi crucial para atingir os melhores índices de imunização do país no auge da pandemia no Brasil (Foto: Saul Schramm)

“Quando analisamos os quadros graves, geralmente são de pessoas que apresentam alguma falha na vacinação ou que não tomaram qualquer dose da vacina e o doença se agravou em razão de alguma comorbidade. Então, enquanto nós poderíamos registrar casos de síndromes respiratórias leves, acabamos registrando casos graves que poderiam ter sido evitados. Então, a recomendação é para que a população fique atenta quanto ao calendário vacinal e não deixe de se imunizar. É só procurar uma unidade de saúde ou ponto indicado pelo município e se imunizar”, finaliza Lívia.

Rodson Lima, Comunicação SES
Foto de destaque: Saul Schramm

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