Ao pesquisar modelos de TV, você vê termos como MiniLED, AMOLED, OLED e NanoCell. Traduzindo: são tipos de tela. E cada tecnologia tem suas características, bem como vantagens e desvantagens.
É importante conhecê-las antes de comprar uma TV para avaliar qual atenderia melhor seu tipo de uso. A seguir, o Olhar Digital te explica o que são e quais vantagens e desvantagens de TVs MiniLED, AMOLED, OLED e NanoCell.
TVs MiniLED
MiniLED (“diodo emissor de luz em miniatura”) é um tipo de tecnologia usado na camada de iluminação de fundo (backlight) das TVs. Por meio dela, imagens têm mais contraste e precisão de cores em telas LCD.
Entre suas vantagens, estão:
Já entre as desvantagens de TVs MiniLED, estão: risco de efeito “blooming” (quando rolam falhas na uniformidade de luz na fonte de iluminação); “ghosting” (rastros de movimento na alternância entre tons claros e escuros em modelos com taxas de atualização ou resposta baixas); e ângulo de visão limitado (em comparação a TVs OLED).
TVs AMOLED
AMOLED é um tipo de display OLED com matriz ativa – isto é, com transistores aplicados no painel considerando cada pixel. Na prática, esse tipo de tela suporta taxas de atualização acima de 120 Hz (frames por segundo) – o que é bom para games e exibição de partidas de esporte – além de entregar cores vívidas e preto profundo.
Outras vantagens são:
Já entre as desvantagens das TVs AMOLED, dá para citar: durabilidade menor (porque usa materiais orgânicos), brilho limitado (fabricantes limitam para diminuir desgaste da camada orgânica) e custo maior de fabricação (pela complexidade da produção).
TVs OLED
OLED é um tipo de tela que, assim como AMOLED, não usa iluminação traseira e os pixels se acendem um a um, quando estimulados por impulsos elétricos. Telas desse tipo oferecem brilho alto, contraste parrudo (principalmente com HDR) e “cores puras”.
Além disso, TVs OLED têm as seguintes vantagens:
Apesar da tecnologia ser chique, tem lá suas desvantagens. Antes de mais nada, sua vida útil é menor. Essa, digamos, fraqueza rola porque a camada orgânica do OLED se desgasta com o tempo. Aí, os pixels ficam sujeitos ao burn-in (quando “fantasmas” ficam marcados na tela).
Além disso, telas OLED sustentam picos menores de brilho, apesar do brilho alto estar entre suas vantagens. Essa é uma precaução, porque quanto mais alto o nível de brilho, maior o desgaste do painel. Por isso, fabricantes de TVs limitam a emissão contínua de luz branca.
NanoCell
A tecnologia NanoCell, criada pela LG, combina nanopartículas numa espécie de filtro de cores em TVs LCD 4K e 8K da marca, o que melhora a qualidade da imagem. No geral, TVs com NanoCell se destacam por oferecerem volume alto de cores.
Entre outras vantagens desse tipo de TV, estão:
Já entre as desvantagens das TVs NanoCell, estão: contraste limitado (problema comum em painéis LCD, só que mais agudo em visores IPS, usados com NanoCell), preto mais “raso” (profundidade de preto não é tão boa quanto em TVs OLED); consumo maior de energia (por conta do backlight de LEDs); e vazamento de luz (problema comum em telas LCD com luz de fundo gerada por LEDs).
Imagem de destaque: Reprodução / Notícias da TV
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!
Fonte: Olhar Digital
Comentários