O MobizapSP, aplicativo de transporte individual lançado pela prefeitura de São Paulo, sai mais barato que seus concorrentes 99 e Uber em horários de pico. É o que constatou um teste realizado pelo jornal Estadão logo que o app começou a rodar na cidade.
Já em horários não muito visados, o preço da corrida no MobizapSP ora é mais caro que, pelo menos, um dos concorrentes, ora sai mais barato. A seguir, o Olhar Digital destrincha o teste e te explica como cada empresa define os preços das corridas.
MobizapSP x 99 x Uber
Antes de mais nada, é importante você saber que o teste do jornal simulou seis cenários de viagens, utilizando três trajetos de distâncias diferentes e dois horários. Como o aplicativo Mobizap SP só funciona na cidade de São Paulo, as viagens rolariam na capital, partindo da estação de metrô Sé.
Primeiro, o teste simulou um trajeto mais curto na região central, indo até o Masp (Museu de Arte de São Paulo), na Avenida Paulista. Em seguida, a segunda simulação foi até o Terminal Rodoviário Tietê, na Zona Norte da cidade. Por fim, o terceiro destino foi o aeroporto de Congonhas. A primeira parte do teste rolou por volta das 15h, enquanto a segunda ocorreu perto das 18h.
Confira abaixo quanto cada viagem sairia para o usuário:
Preços das corridas
No 99, o preço final da corrida vem de uma equação que considera distância percorrida e tempo de deslocamento, definido conforme oferta e demanda de motoristas parceiros por região, informou a empresa, em nota. “Esse custo também pode ser afetado por variantes como excesso de trânsito, chuva ou aumento de pedidos de carros por aplicativo”, acrescentou.
Já no Uber, o cálculo do custo de uma viagem tem como base três fatores: preço base inicial, taxas de tempo estimado e distância do trajeto. Quando a demanda está alta na região do pedido, entra um multiplicador chamado de preço dinâmico. Além disso, fatores extras (pedágios, desvios ou trânsito) podem entrar no cálculo.
Por fim, no MobizapSP o preço da corrida vem de um cálculo com base em três vertentes: tempo estimado de viagem, distância e horário, segundo a SMT (Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito). Ou seja, o preço não varia conforme a demanda por motoristas na região do pedido. Por isso, os preços foram iguais em ambos horários do teste realizado pelo jornal.
Com informações do Estadão
Imagem de destaque: Pedro Spadoni / Olhar Digital
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Fonte: Olhar Digital
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