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Órgão é responsável por encaminhar denúncias de violência e de discriminação contra mulheres; deputada Thainara Faria (PT) alegou ter sido vítima de discriminação racial na sexta-feira da semana passada
Na sexta-feira da semana passada a deputada estadual Thainara Faria (PT) alegou ter sido vítima de racismo durante uma sessão na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O caso envolve uma servidora que teria impedido que a deputada assinasse o livro de presença da sessão, alegando que esta função é apenas para deputados. Vale lembrar que todos os parlamentares utilizam um broche de identificação. No plenário, a deputada falou a respeito do caso: “Não estão acostumados com uma mulher preta e jovem, de 28 anos, circulando por essa casa. Eu sabia que por estar de trança eu seria confundida e queria evitar esse tipo de situação. Eu não gostaria de estar chorando aqui agora, mas a questão é que dói muito”. Depois do episódio, a composição da Procuradoria Especial da Mulher foi acelerada pra esta quarta-feira, 5. O órgão é responsável por encaminhar denúncias de violência e de discriminação contra mulheres para serem apuradas. Além disso, o órgão também fiscaliza ações antidiscriminatórias.
As quatro vagas do colegiado foram divididas entre deputadas que apoiam o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e deputadas da oposição ao governo paulista, são elas: professora Bebel (PT), Paula da Bancada Feminista (PSOL), Dani Alonso (PL) e Carla Morando (PSDB). Também foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta a nomeação dos servidores que irão compor a comissão de apuração preliminar responsável por ouvir a deputada e a servidora envolvidas no suposto caso de racismo.
*Com informações da repórter Letícia Miyamoto
Fonte: Jovem Pan News
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