A era de outro dos dirigíveis perdeu força em 1937, quando o modelo de luxo Hindenburg pegou fogo durante um pouso nos EUA, matando integrantes da tripulação e passageiros. Avançando várias décadas no tempo, essa categoria de aeronave mais sustentável voltou a ganhar os céus com projetos muito mais modernos e seguros em vários países.
No Brasil não foi diferente. Em março de 2023, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) concluiu a vistoria do primeiro dirigível 100% nacional: o ADS-3-3. A aeronave operada pela Airship do Brasil já havia recebido em dezembro passado autorização para iniciar a produção. Agora, a operação comercial também recebeu sinal verde dos reguladores, conforme comunicado divulgado nesta quarta-feira (5).
Como é o primeiro dirigível do Brasil?
Dirigíveis são aeronaves que utilizam sustentação aerostática, ou seja, são inflados com um gás mais leve que o ar para flutuar no céu.
A Airship do Brasil ressalta que segue “rigorosos requisitos de segurança impostos por órgãos certificadores em seu projeto e fabricação”. A novidade também dispensa infraestrutura avançada para pouso e decolagem e consegue muito tempo no ar flutuando sem utilizar o motor, destaca a fabricante.
Por fim, vale destacar que nenhum modelo atual utiliza mais o explosivo gás hidrogênio, substituído pelo gás hélio. Os dirigíveis também contam com os mesmos instrumentos de orientação de voo que os aviões modernos.
A Airship ainda não divulgou quando começa o transporte de passageiros com o ADS-3-3.
Imagem principal: Divulgação/Airship do Brasil
Com informações da Anac, Airship do Brasil e Aero Magazine
Fonte: Olhar Digital
Comentários