Nos últimos dois dias, dois conjuntos de documentos sigilosos do governo dos Estados Unidos relacionados à política externa foram vazados nas redes sociais, segundo informações do jornal The New York Times. A segunda leva, que vazou nesta sexta-feira, 7 de abril, pode incluir mais de cem documentos.

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A primeira leva de documentos vazou na última semana, com informações sobre os planos dos EUA e da Otan para fortalecer o exército ucraniano.

Os documentos da primeira leva foram publicados no Twitter e no Telegram em canais pró-Rússia. Eles contêm informações confidenciais sobre o envio de armas, reforço de batalhões e outros detalhes militares. As informações têm pelo menos cinco semanas.

Segundo autoridades americanas (via Reuters), alguns documentos “parecem ter sido alterados” para reduzir o número de morte entre as forças da Rússia. A informação foi dada como uma “avaliação informal” destas autoridades, e não parte de uma investigação formal sobre o vazamento.

A segunda leva de documentos, que analistas afirmam conter mais de cem documentos, foi encontrada no Twitter e outros sites. Tais documentos revelam informações e detalhes sobre a política externa americana em relação à China e países do Oriente Médio. As fontes do NYT afirmam que os documentos parecem ter vazado do mesmo local que a primeira leva, e que as investigações ainda estão em andamento para determinar como isso aconteceu.

Segundo oficiais do governo americano (via NYT), os vazamentos podem ser muito prejudiciais para os Estados Unidos, assim como para os outros países da chamada aliança de inteligência dos Cinco Olhos, que inclui EUA, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e Canadá.

Uma autoridade da Ucrânia se manifestou sobre o assunto, afirmando em entrevista à Reuters que os documentos continham uma muitas “informações fictícias”, com o vazamento sendo considerado pela autoridade como uma operação de desinformação por parte da Rússia.

Segundo o NYT, o Departamento de Justiça dos EUA afirmou ter aberto uma investigação acerca dos vazamentos e estar em comunicação com o Departamento de Defesa, se recusando a fazer mais comentários sobre o mais o assunto.

Conteúdo dos documentos vazados

Segundo o The New York Times, os documentos vazados continham informações como:

Com informações do The New York Times e Reuters.

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