O título do Campeonato Mineiro foi decidido, mais uma vez, por Hulk. O camisa 7 marcou duas vezes na finalíssima com o América, garantiu pela segunda vez a artilharia da disputa, e alcançou a marca de 78 gols pelo Atlético. O número é bastante representativo ao atacante, que nos últimos três clubes onde jogou havia “estacionado”, exatamente, nos 77.
Goleador por onde passou, Hulk acumulava uma fato inusitado na carreira. No Porto, onde ganhou projeção internacional, teve uma passagem de quatro temporadas, com 77 gols marcados em 170 jogos. De lá, o atacante se transferiu para a Rússia, onde ficou mais quatro temporadas, e novamente “parou” nos 77 gols, em 148 jogos. Antes de retornar ao futebol brasileiro, Hulk ainda esteve na China, mais uma vez por quatro temporadas, e fechou seu ciclo com 77 gols, com média bastante parecida ao período na Rússia, em 145 jogos.
Curiosamente, clube após clube, Hulk tem melhorado sua média de gols, independente do avançar da idade. No Porto, onde era mais um ponta ou um segundo atacante, a média foi de 0,45 gol/jogo, posteriormente aprimorada no Zenit (0,52) e Shanghai (0,53). Agora, no Galo, Hulk está mais próximo da área e precisou de 16 jogos a menos para chegar no tal “gol 77”, logo lhe rendendo a melhor média de gols de sua carreira (0,6), considerando os números acumulados desde que chegou em Belo Horizonte.
Em 2023, Hulk tem 13 gols em 14 jogos e conseguiu sua melhor participação individual no estadual. Em 2021 foram apenas dois gols, em 2022 foram 10 e, nesta temporada, 11. Os excelentes números pelo Atlético levam o atacante a se aproximar dos 400 gols na carreira – já são 394 bolas na rede em jogos oficiais.
Sem o mesmo protagonismo de Hulk, Réver também conseguiu uma marca histórica no título mineiro. O zagueiro, de 38 anos, somou seu 12º troféu com a camisa atleticana, igualando assim João Leite como jogador com mais troféus oficiais na história do Galo.
O ex-goleiro, de longeva passagem no Atlético entre as décadas de 1970 e 1990, conquistou 10 Campeonatos Mineiros, uma Copa dos Campeões e a Copa Conmebol. Réver, por sua vez, tem um currículo mais variado e, porque não, mais impositivo. O zagueiro, hoje reserva e pouco utilizado (só quatro jogos como titular no ano), soma seis Campeonatos Mineiros, duas Copas do Brasil, um Campeonato Brasileiro, uma Supercopa, uma Copa Libertadores e uma Recopa.
Fonte: Ogol
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