Com certa frequência, o Olhar Digital noticia a ocorrência de clarões misteriosos nos céus do mundo todo – no Brasil, inclusive. Na maioria das vezes, são eventos relacionados à entrada de detritos ou rochas espaciais na atmosfera da Terra, cuja queima provoca os famosos meteoros, popularmente chamados de estrelas cadentes. Não foi isso, no entanto, que aconteceu na cidade de Cubatão, litoral sul de São Paulo.
No domingo (9), moradores da cidade e câmeras de segurança registraram uma imensa bola de fogo muito mais abaixo do que costumam se dar os meteoros. Segundo o canal Baixada Mil Grau, o fenômeno também pôde ser visto de cidades próximas, como Santos e Praia Grande.
Embora assustadas, as pessoas sabiam que não era nada vindo do céu.
Vamos entender:
Segundo o UOL, a Petrobras informou que as atividades estão todas normalizadas e que não há problema de funcionamento na refinaria.
É um procedimento normal, que acontece no Brasil inteiro
Petrobras, em resposta ao UOL
A atividade é chamada de “FLARE”, e não tem grande impacto para o meio ambiente, segundo a petroleira. Esse é o termo técnico para definir o processo de segurança por meio do qual se queima o excesso de gases que não podem ser usados ou reciclados.
De acordo com o site da RPBC, a refinaria é uma unidade “com alta capacidade de conversão, que produz dezenas de derivados de grande valor de mercado e padrão internacional”.
É localizada no sopé da Serra do Mar e cortada pela Estrada Velha São Paulo-Santos – a primeira rodovia asfaltada do Brasil, que abriu caminho para o surgimento do pioneiro polo petroquímico de Cubatão.
A refinaria é interligada com o Terminal Aquaviário de Santos, o Terminal Terrestre de Cubatão (ambos da Transpetro) e o Tecub-Terminal de Cubatão (da Petrobras Distribuidora).
Fonte: Olhar Digital
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