Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Ministro da Educação defende controle das redes sociais para coibir ataques a escolas

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Em audiência na Câmara dos Deputados, Camilo Santana disse que atentados são ‘reflexo da sociedade’

O ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu nesta quarta-feira, 12, a regulamentação das redes sociais para coibir ataques a escolas. Em audiência na Comissão de Educação, da Câmara dos Deputados, o ministro afirmou que o Executivo organizou um grupo interministerial para discutir os recentes atentados a colégios do Brasil e lamentou o cenário. “Abalou a todos nós”, iniciou Camilo. “O que está acontecendo com a sociedade? Não é só no Brasil. Não é um problema fácil, o que está acontecendo nas escolas é reflexo da sociedade, que destila o ódio, a intolerância, estimula o armamento”, acrescentou. Na visão de Camilo Santana, uma das ações para combater os ataques é a regulamentação das redes sociais, com punição para aqueles que cometem crimes no ambiente digital.

“Temos que ter controle sobre isso. (…) Temos a dark web, deep web, em que estimulam a violência, a morte, o crime”, mencionou. “Temos sim que combater os crimes cometidos nas redes sociais, não só no Brasil, no mundo inteiro. Estimular através das redes sociais a morte, a violência. Isso está certo? Isso tem que ser criminalizado e essa forma de agir com ódio, intolerância e violência é que tem estimulado a violência nesse país”, concluiu. Segundo o ministro do governo Lula, a proposta do grupo interministerial é ouvir educadores, professores, assim como autoridades estaduais, para construir uma política nacional de enfrentamento aos ataques. “Temos que nos indignar e não aceitar o que está acontecendo nas escolas brasileiras. Temos que nos unir independente de ideologia partidária, o que está em jogo é a vida as pessoas”.

Como a Jovem Pan mostrou, Camilo Santana está na Comissão de Educação na condição de convocado. A presença dele foi convocada por meio de requerimentos dos deputados Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Tenente Coronel Zucco, que questionam a extinção da diretoria responsável pelas escolas cívico-militares, criada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), e o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. “As escolas públicas que passaram a ter gestão de militares registraram redução de violência”, argumenta Bilynskyj no requerimento de convocação, que fala em imputação de crime de responsabilidade em caso de ausência sem justificativa adequada.

Fonte: Jovem Pan News

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