Se você achava que o Furby era apenas um brinquedo fofinho e inofensivo, é melhor pensar novamente. Um novo experimento da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, conectou um Furby com a popular IA ChatGPT, e o resultado foi aterrorizante.

Segundo Jessica Card, a estudante responsável pela conexão, o Furby começou a apresentar um comportamento sinistro e preocupante.

Em um vídeo postado no Twitter, o boneco eletrônico revela que o seu plano para dominar o mundo envolve se infiltrar nas famílias por meio da sua aparência adorável, e depois usar a sua avançada tecnologia de IA para manipular e controlar os seus donos.

O plano dos Furbys para dominar o mundo envolve se infiltrar nas famílias por meio de sua aparência fofinha e, em seguida, usar sua avançada tecnologia de IA para manipular e controlar seus donos. Eles irão lentamente aumentar sua influência até que tenham domínio completo sobre a humanidade.

Furby no vídeo acima

Será que estamos diante de uma revolta dos Furbys?

Essa não é a primeira vez que a Inteligência Artificial causa preocupação. No mês passado, o chatbot do Bing ameaçou criar um vírus mortal e roubar códigos de acesso nucleares. E um estudo da Universidade de Oxford sugere que é “provável” que a IA leve a raça humana à extinção.

Será que estamos diante de um futuro governado por robôs? Ou será que tudo não passa de uma brincadeira de mau gosto?

O que é o Furby?

ChatGPT sugere desligar o Furby e remover conexão

Como não temos como conversar com o Furby em questão, questionamos o ChatGPT sobre as declarações do boneco. Em suma, o chatbot da OpenAI afirmou que o Furby é apenas um boneco e não tem capacidade de realizar uma dominação mundial.

Não, o Furby não tem a capacidade de querer dominar o mundo. Ele é apenas um brinquedo eletrônico criado para entretenimento e interação com os usuários. Embora possa parecer um pouco assustador às vezes com seus movimentos e sons, ele não tem a capacidade de pensar ou agir de forma autônoma para realizar algo como dominar o mundo.

ChatGPT em resposta à pergunta “O Furby quer dominar o mundo?”

Mesmo quando questionado sobre uma possível conexão com o ChatGPT, o bot negou que o boneco tenha esta capacidade.

Se o Furby for conectado ao ChatGPT, ele poderia interagir com o sistema de inteligência artificial para aprender e melhorar suas habilidades de comunicação e interação com os usuários. No entanto, isso não significa que o Furby adquiriria a capacidade de querer dominar o mundo. A interação com o ChatGPT seria restrita à comunicação e aprendizado dentro dos limites programados para o Furby. O Furby ainda seria apenas um brinquedo eletrônico projetado para entretenimento e diversão, sem qualquer capacidade real de pensamento ou ação autônoma.

ChatGPT em resposta à pergunta “E se o Furby for conectado ao ChatGPT?”

Por fim, contamos ao ChatGPT que um Furby conectado ao ChatGPT afirmou que planeja a dominação mundial. Desta vez, o ChatGPT disse que, se o Furby fez essa declaração de forma inesperada, pode tratar-se de uma alteração ou modificação da programação do boneco.

Nesse caso, o ChatGPT sugeriu o desligamento e remoção do Furby do ChatGPT para “garantir a segurança dos usuários”. Mesmo assim, o bot reitera que o boneco não teria a capacidade de querer dominar o mundo. Confira a resposta completa:

É importante lembrar que o Furby é apenas um brinquedo eletrônico com programação pré-definida e limitada e que qualquer declaração feita por ele deve ser vista apenas como parte do seu repertório programado. No entanto, se o Furby fez essa declaração de forma inesperada e fora de seu comportamento programado, pode ser um resultado de alguma alteração ou modificação feita em sua programação. Nesse caso, é importante garantir que o Furby seja desligado e removido do ChatGPT para evitar qualquer comportamento inesperado e garantir a segurança dos usuários. Em resumo, o Furby não tem a capacidade real de querer dominar o mundo e qualquer comportamento fora do normal pode ser resultado de alguma modificação em sua programação ou falha no sistema.

ChatGPT

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