Com o avanço da robótica e da Inteligência Artificial, os robôs têm se tornado cada vez mais inteligentes. Em 1965, porém, Eliza, um robô desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), só fingia e usava truques para enganar as pessoas.

Eliza, o primeiro robô

Eliza foi o primeiro robô de conversação (o que chamaríamos hoje de chatbot). O modelo foi desenvolvido pelo matemático Joseph Weizenbaum, pesquisador do MIT, para funcionar como uma espécia de psicóloga. Isso foi em 1965, mais de uma década antes da popularização dos computadores pessoais, na década de 1980.

Na prática, o pesquisador criou um software capaz de identificar cerca de 250 tipos de frases. Assim, ela enganava o usuário incorporando trechos das próprias perguntas nas respostas.

Para Rodrigo Siqueira, engenheiro elétrico, administrador e fundador da empresa Inbot, que desenvolve chatbots com processamento de linguagem natural, o robô se utilizava de truques.

A Eliza usava uma série de truques para parecer que era inteligente e o usuário se esquecia de que estava conversando com um computador.

Rodrigo Siqueira, em entrevista ao Valor Econômico

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Com informações de Valor Econômico