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Decisão do Senado afeta todos os tamanhos e pesos de veículo e extende a lei que só era aplicada em 13 das 23 províncias argentinas
O Congresso da Argentina aprovou nesta quinta-feira, 13, uma lei que proíbe a condução de veículos de qualquer tamanho e peso com mais de zero miligrama de álcool no sangue. Com 48 votos a favor e nove contra, o Senado deu a aprovação necessária para que a lei “Álcool Zero” entrasse em vigor em todo o país, uma iniciativa da Agência Nacional de Segurança Rodoviária (ANSV), que faz parte do Ministério dos Transportes. O Ministro dos Transportes, Diego Giuliano, comemorou a aprovação da nova lei, apoiada por parentes das vítimas de acidentes de trânsito, que anteriormente era aplicada em 13 das 23 províncias argentinas e em mais de 50 cidades. “O álcool está presente em uma em cada quatro mortes em acidentes de trânsito, por isso sempre fomos muito claros: zero álcool ao volante. Esta lei se soma às políticas e ações coordenadas de controle e sensibilização que estamos levando a cabo”, disse Giuliano em comunicado. De acordo com dados oficiais, os acidentes de trânsito na Argentina são a principal causa de morte de pessoas com menos de 35 anos, razão pela qual a ANSV procurou unificar os critérios de tolerância zero na condução em todo o país.
Nas províncias que tinham aprovado uma lei semelhante individualmente, o número de mortes foi reduzido em 15,8% na província de Río Negro e 37,1% em Jujuy. A fim de aplicar de forma eficaz esta medida em todo o território, o diretor-executivo da agência rodoviária, Pablo Martínez, assegurou que fornecerá os recursos necessários a cada governador e a cada prefeitura. “Estaremos à disposição de cada província e município para fornecer os recursos necessários e trabalhar em conjunto em algo fundamental, que é salvar vidas”, observou Martínez. De acordo com o Observatório Rodoviário da ANSV, durante as operações federais nas jurisdições “Álcool Zero”, o número de motoristas sem níveis de álcool no sangue é “notavelmente mais elevado” do que os que têm um limite permitido.
*Com informações da EFE
Fonte: Jovem Pan News
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