Nem mesmo o maior ídolo recente da história do Flamengo tem conseguido sair ileso da má fase do clube. Desprestigiado na reta final com Vitor Pereira, Gabriel Barbosa não tem feito jus a sua fama de artilheiro implacável e decisivo e, nesta quinta-feira, completou 10 jogos sem marcar pelo Rubro-Negro, na maior seca desde que voltou ao Brasil.
A média de gols continua sendo boa, ainda mais se considerarmos que a parceria com Pedro significa maior sacrifício para Gabigol. Foram nove gols em 18 jogos em 2023, 0,5 por partida. Mas a fonte dos gols secou rapidamente na temporada. Os últimos marcados foram no dia 15 de fevereiro, contra o Volta Redonda.
Neste sábado, Gabi completa dois meses sem balançar redes. E foram meses cheios, com 10 jogos no período. A seca começou nos jogos decisivos contra o Independiente del Valle, pela Recopa Sul-Americana. O goleador rubro-negro acostumou o torcedor a esperar pelos seus gols em jogos grandes. Mas eles não vieram e o Fla ficou com o vice.
Gabi foi titular na derrota para o Vasco na sequência, e começou em campo a final da Taça Guanabara, perdida para o Fluminense, embora substituído no meio do segundo tempo. Vitor Pereira já parecia ter perdido ali a confiança no antes intocável atacante, o substituindo nas duas vitórias contra o Cruz-Maltino nas semifinais do estadual. No jogo de ida da final, o treinador o deixou no banco (e o Flamengo respondeu com boa vitória, por 2 a 0, sobre o Tricolor).
O retorno à titularidade foi na Libertadores, contra o modesto Aucas. Gabi novamente esqueceu os gols em uma derrota humilhante. Mas o pior estava por vir, com a goleada de 4 a 1 do Flu no jogo de volta da decisão estadual. Desta vez o técnico luso o retirou de campo ainda no intervalo, quando precisava de gols para sagrar-se campeão.
A derrota para o Maringá na Copa do Brasil foi mais um resultado da sequência de humilhações do elenco mais caro do Brasil. Abatidos, os rubro-negros estiveram irreconhecíveis novamente, assim como o seu camisa 10.
Gabigol está agora a apenas dois jogos da maior seca de sua carreira. Em 2015, o atacante passou 12 jogos sem marcar com a camisa do Santos. O torcedor rubro-negro espera que a volta por cima venha rápido, com a estreia do Brasileirão agendada para domingo, contra o Coritiba, no Maracanã.
Fonte: Ogol
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