O Google faz pesquisas de inteligência artificial há anos. O laboratório da empresa DeepMind, em Londres, é considerado um dos melhores centros de estudo sobre o assunto do mundo. Além disso, a big tech foi pioneira em projetos de IA — como carros autônomos e os chamados “grandes modelos de linguagem” (LLMs, na sigla em inglês), que são usados no desenvolvimento de chatbots.
Nos últimos anos, o Google usou LLMs para melhorar a qualidade de seus resultados de pesquisa, mas evitou a adoção total da IA. Essa cautela tem como justificativa a tendência dessa tecnologia de gerar declarações falsas e tendenciosas.
O futuro
A ideia é construir um novo mecanismo de busca com esse tipo de tecnologia. A empresa também está atualizando a já existente com recursos de IA, de acordo com documentos internos analisados pelo The Times.
A nova ferramenta, batizada de Projeto Magi, está sendo criada por designers, engenheiros e executivos para ajustar e testar as versões mais recentes. O novo mecanismo de busca ofereceria aos usuários uma experiência muito mais personalizada do que o serviço atual da empresa, tentando antecipar as necessidades dos usuários.
Nem todo brainstorming ou ideia de produto leva a um lançamento, mas, como dissemos antes, estamos entusiasmados em trazer novos recursos baseados em IA para a pesquisa e compartilharemos mais detalhes em breve.
Lara Levin, porta-voz do Google.
A corrida do Google é contra o tempo e, principalmente, contra o ChatGPT — desde que a OpenAI demonstrou a tecnologia em novembro de 2022. Duas semanas depois, o buscador criou uma força-tarefa para começar a construir produtos de IA.
E o Bard?
Aparentemente, o Google quer dar um passo de cada vez. Como você deve se lembrar, a estreia do Bard acabou deixando a desejar. Além disso, o Bard e o Projeto Magi devem coexistir. Olha só:
Com informações do jornal The New York Times.
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Fonte: Olhar Digital
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