Com capacidade de carregamento de 27 toneladas para a órbita baixa da Terra, o foguete Vulcan Centaur está em desenvolvimento pela United Launch Alliance (ULA) desde 2014. 

Programado para 2021, o voo de estreia do veículo foi remarcado diversas vezes. Agora, o lançamento está previsto para o início do mês que vem – no entanto, é bem provável que ainda não seja desta vez.

Vamos entender:

Na quinta-feira (13), Tory Bruno, CEO da ULA, publicou um vídeo da explosão no Twitter, explicando que houve um vazamento de hidrogênio acumulado dentro da plataforma. “Encontrada uma fonte de ignição. Queimou rápido. A pressão excessiva cedeu em nossa cúpula dianteira e danificou a carreta de perfuração”.

Blue Origin atrasou entrega de motores do foguete

Segundo um comunicado oficial emitido pela ULA à época do fato, a equipe técnica estava pressurizando o primeiro estágio do foguete quando a anomalia ocorreu. Uma faísca acendeu um acúmulo significativo de combustível de hidrogênio, fazendo com que uma enorme bola de fogo mandasse a plataforma de teste para os ares. 

“É por isso que exercitamos completa e rigorosamente todas as condições possíveis no solo antes do voo. A investigação está em andamento”, escreveu Bruno no Twitter logo após a explosão. “Vulcan voará quando estiver completo”.

Em resposta a um usuário no Twitter, o gestor disse que ainda não se sabe se o vazamento estava no foguete ou na plataforma de teste. Apenas depois da conclusão de todas as análises é que a data de lançamento será confirmada.

Originalmente, a ULA esperava lançar o Vulcan em 2020. Depois, os planos foram adiados para 2022, passando, por fim, para o primeiro trimestre de 2023. Durante todo esse tempo, a empresa estava aguardando a entrega de dois motores BE-4 construídos pela Blue Origin, de Jeff Bezos, que chegaram com quase cinco anos de atraso.