Apesar de existirem em grande número, os jogos de Super Mario costumam, no mínimo, a entregaram um bom entretenimento. É até mesmo difícil fazer uma lista curta de melhores títulos da franquia, porque não faltam ótimas opções. Inclusive, algumas dessas obras costumam figurar em rankings de melhores games de todos os tempos. Mas nem tudo são flores (ou cogumelos) na vida do encanador. Existem alguns pontos baixos na sua carreira. Por isso, listamos os 5 piores jogos de Super Mario.
Hotel Mario (1994)
Mais do que um mero jogo ruim, Hotel Mario também simboliza um grande erro estratégico da Nintendo nos anos 1990. À época, a casa do Mario negociava com a Sony a fabricação de um leitor de CDs para o Super Nintendo e também uma versão híbrida com console, capaz de rodar os discos e também ler os cartuchos. No entanto, à revelia da Sony, a Nintendo fechou um acordo com a Philips com o mesmo intuito. Deixada de lado, a Sony seguindo adiante no desenvolvimento de um console, o PlayStation.
Já o console da Nintendo com leitor de discos não saiu do papel, mas a parceria rendeu alguns jogos para o Philips CD-i, um dispositivo reprodutor de CDs de música, discos interativos e VCDs. Foram três jogos da série Zelda e um do encanador.
Em Hotel Mario, novamente temos a princesa sendo sequestrada. Porém, em sua jornada, o personagem passa por uma série de fases cujo desafio é fechar inúmeras portas, que são sucessivamente abertas por inimigos. Além proposta inusitada, os gráficos não eram dos melhores nem a jogabilidade era exatamente refinada.
Mario teaches typing (1992)
Quem foi criança nos anos 1990 e tinha laboratório de informática à disposição no colégio ou computador em casa, tem chances de ter esbarrado com Mario teaches typing. O game até tem uma proposta nobre: ensinar digitação. Afinal, os PCs estavam em franca popularização e datilografia parecia uma habilidade valiosa.
A movimentação do personagem ocorre a partir da exibição das letras/teclas que devem ser digitadas para que Mario avance pelo cenário. Além disso, há indicação de quais os dedos devem ser utilizados para cada tecla. Porém, o joguinho não funciona de maneira alguma como entretenimento. É repetitivo, burocrático e tem efeitos sonoros irritantes.
Mario’s time machine (1993)
Bem que tentaram, mas o encanador não foi bem no campo educativo. E não foram poucas tentativas. Além do já citado game de digitação, há outras empreitadas voltadas para o aprendizado. Entre 1992 e 1995, foram lançados cinco jogos da série Mario discovery, desenvolvida pela empresa Mindscape, sob licença da Nintendo. Um dos títulos que merece destaque nessa coleção é Mario’s time machine. Infelizmente, o destaque não é em razão das suas virtudes. Pelo contrário.
Desta vez, Bowser consegue viajar no tempo e roubar artefatos diversos, de diferentes épocas. A missão de Mario é devolver os objetos nos locais e nos períodos corretos. Novamente, a ideia não parece necessariamente ruim. E também parece atraente a proposta de ter jogos de Super Mario com viés educativo. O problema é que o conteúdo é apresentado de forma extremante maçante, com longos textos de diálogos pouco naturais entre Mario e pessoas do passado.
Fora isso, maior parte dos desafios envolve adicionar respostas em textos com lacunas para serem preenchidas. Ou seja: as informações históricas são mostradas de forma pouco atraente, como uma aula antiquada, e o ato de jogar não difere muito de fazer um dever escolar. Nada divertido.
Mario Tennis: ultra smash (2015)
Há uma tradição de jogos de Super Mario que reimaginam diferentes esportes. Golfe, corrida e futebol são alguns dos exemplos. Também nesses casos, há ótimos títulos. Outros, nem tanto. Dos que falharam nessa proposta, Mario Tennis: ultra smash, de WiiU, é um dos piores. Apesar de bonitos gráficos e jogabilidade agradável, não há muito além disso.
Se por um lado a série começou bem com Mario Tennis (2000), do Nintendo 64, a coisa decaiu muito no jogo de 2015. O primeiro erro à vista é a inexistência de um modo single player robusto. Há apenas as modalidade de jogos amistosos ou mata-mata. Sem uma campanha ou torneios, a experiência para o jogador solitário acaba repetitiva.
O modo online até poderia ser uma alternativa para quem não tem a possibilidade de recorrer ao multiplayer local. No entanto, a Nintendo nunca foi muito boa nesse aspecto e só nos dias atuais tem melhorado os aspectos online de seus jogos. Para completar, Ultra smash saiu quando o WiiU já estava na sua fase final e o console nunca foi exatamente um sucesso. Logo, também não era fácil encontrar pessoas para jogar.
Super Mario Bros. and Friends – When I Grow Up (1992)
Mais um caso em que a proposta original parece não ter como dar errado. Um jogo de Super Mario para colorir. Incluir boas ilustrações e uma seleção funcional de ferramentas seria mais do que suficiente para que fosse um título pelo menos razoável. Afinal, o título não pede jogabilidade complexa. Nem, muito menos, demanda grande originalidade por parte dos desenvolvedores.
Porém, o básico não é oferecido adequadamente em Super Mario bros. and friends: when I grow up. Ainda que os computadores da época tivessem limitações, parece injustificado os visuais simplórios e pobreza de recursos. Nem com muito esforço de quem estiver no comando dos pincéis é possível ter um resultado visualmente interessante.
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Fonte: Olhar Digital
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