O Twitter distribuiu mais selos de “government-funded Media” (“mídia financiada pelo governo”, em tradução livre) em contas de veículos de comunicação de diversos países. Entre elas estão ABC Australia; SBS (também da Austrália); a emissora pública RNZ, da Nova Zelândia; SR Ekot e SVT, da Suécia; e TV3.cat, da Catalunha.
Por conta da adição do selo às contas das empresas, representantes vieram a público para esclarecer (e ressaltar) independência editorial, política e comercial dos veículos. “Por mais de 90 anos, a ABC sempre foi e continua sendo uma organização de mídia independente, livre de interesses políticos e comerciais”, escreveu a ABC na rede social, por exemplo.
Veja bem, Twitter…
Representantes da SBS temiam que esse selo levasse usuários da rede social a acreditar que o canal era controlado editorialmente pelo governo, o que não é o caso. Por isso, alegaram que o outro selo – de “publicly-funded media” (“mídia com financiamento público”, em tradução livre) – seria mais coerente.
Embora apreciemos as motivações do Twitter em relação à transparência em sua plataforma, acreditamos que o selo de ‘mídia com financiamento público’ reflete melhor a natureza híbrida público-comercial de nosso modelo de financiamento e o fato de que o SBS mantém total independência do governo em nosso editorial de notícias e tomada de decisões de conteúdo.
Porta-voz da SBS, em comunicado
Atualmente, se você entrar na página da BBC no Twitter, vai encontrar esse selo. Só que, a princípio, a rede social tinha rotulado a emissora como “financiada pelo governo” também. Na época, a emissora não aceitou o novo selo colocado na conta, que tem mais de 2,2 milhões de seguidores, e entrou em contato com a rede social para mudar classificação.
Caso semelhante aconteceu com a NPR, que tinha sido marcada como “afiliada do Estado” e, depois, como “financiada pelo governo”, embora 1% do financiamento da rede venha do governo dos EUA. Resultado: emissora saiu do Twitter.
Com informações de ABC News e SBS
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Fonte: Olhar Digital
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