O Atlético Mineiro está em situação complicada na Copa Libertadores. Derrotado nos dois primeiros jogos da fase de grupos, o Galo segura a lanterna e já se vê como candidato a eliminado precoce da disputa, em grupo dos mais equilibrados desta edição, ao lado de Athletico Paranaense (o último algoz), Libertad e Alianza Lima. Apesar do cenário nada favorável, há oito anos o clube teve de superar o mesmo contexto – e conseguiu.
A segunda derrota do Atlético foi na noite de terça-feira (18), para o Furacão, por 2 a 1. O confronto, além de ser entre dois dos favoritos no grupo, tinha importância ainda maior, dado ao fato de que ambos não haviam vencido na primeira rodada. Pior para o próprio Galo, que perdeu em casa para o Libertad, enquanto o Athletico ficou no empate fora de casa contra o Alianza Lima.
A arrancada ruim dos mineiros nesta Libertadores lembra um mesmo filme de 2015. Há oito anos, o Atlético também iniciou a fase de grupos com duas derrotas, à época para Colo Colo (Chile) e Atlas (México), e teve de contar com um bocado de sorte para avançar. Ainda que matematicamente dependesse apenas de si (como ainda mantém-se hoje), o Galo teve uma recuperação tortuosa. Após as duas primeiras derrotas, venceu os dois jogos seguintes, mas perdeu o quinto jogo – novamente para o Atlas – e se viu virtualmente eliminado.
Em 2015, a classificação só veio na última rodada, com o Atlético entrando em campo como terceiro do grupo, na frente do Atlas pelo saldo de gols. Primeiro, o time fez o dever de casa e venceu o Colo Colo, igualando a pontuação (9), e depois torceu para o Santa Fe evitar o empate triplo no grupo em confronto com o Atlas. Os colombianos venceram e os mexicanos não chegaram aos mesmos 9 pontos do Galo, que poderiam ser suficientes conforme a diferença a ser retirada no saldo.
Agora, oito anos depois, o Atlético Mineiro se vê novamente em desvantagem. Por hora, não seria necessário torcer por combinações de resultados para garantir uma classificação, mas isso só depende do próprio time, que terá de fazer jus ao hino atleticano: vencer, vencer, vencer…
Fonte: Ogol
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