Sexta-feira, Setembro 20, 2024
spot_img
InícioDESTAQUESSuprema Corte dos EUA adia decisão sobre pílula abortiva

Suprema Corte dos EUA adia decisão sobre pílula abortiva

spot_img

Acesso integral ao medicamento segue mantido temporariamente

A Suprema Corte dos Estados Unidos adiou em dois dias a decisão sobre o destino de uma pílula abortiva de amplo uso no país. Com isso, o acesso integral ao medicamento segue mantido temporariamente. Em um novo capítulo da saga, acompanhada com desânimo por defensores e críticos do direito ao aborto, o juiz Samuel Alito informou, em um texto breve, que a suspensão pela máxima corte dos EUA, da decisão de um tribunal inferior sobre a pílula, foi prorrogada por 48 horas, até as “23h59 de sexta-feira, 21 de abril”. “A Corte deveria encerrar de uma vez por todas este caso perigoso e infundado”, reagiu de imediato a organização de defesa dos direitos civis ACLU. “As pessoas que precisam de um aborto ou de um tratamento para um aborto espontâneo não deveriam ficar sentadas perguntando-se se poderão ter acesso ao atendimento de que precisam ou se a Suprema Corte vai tirá-los abruptamente”, acrescentou. Na última sexta-feira, 14, a Suprema Corte americana decidiu manter temporariamente o acesso integral a pílula abortiva amplamente utilizada no país. Desta forma, foram suspendidas decisões de cortes inferiores sobre restrições ao uso do medicamento. A mais alta instância judicial americana emitiu uma “suspensão administrativa”, congelando decisões de instâncias inferiores até esta quarta-feira, de forma a permitir que as partes envolvidas no caso submetam seus argumentos. Na sexta, o governo americano havia apresentado um recurso de última hora à Suprema Corte solicitando sua intervenção urgente para preservar o acesso à pílula abortiva. O presidente dos EUA, Joe Biden, já havia dito que iria atrás da máxima instância judicial do país para reverter a situação. “As ordens dos tribunais inferiores mudaram o status quo e alteraram o complexo regime regulatório que rege a mifepristona”, disse a procuradora-geral, Elizabeth Prelogar, em um documento de 47 páginas. “Esse resultado perturbador prejudicaria profundamente as mulheres, o sistema de saúde da nação, a FDA (a agência americana reguladora de medicamentos) e o interesse público”, acrescentou. Combinada com outro medicamento, a mifepristona é usada em mais da metade dos abortos nos Estados Unidos, e mais de cinco milhões de mulheres americanas já a tomaram desde sua autorização por parte da FDA, há mais de duas décadas.

Fonte: Jovem Pan News

Comentários

spot_img

RELACIONADOS

- Advertisment -spot_img

NOS ACOMPANHE NAS REDES SOCIAIS

14,434SeguidoresCurtir
4,452SeguidoresSeguir
- Advertisment -spot_img