A Amazon lançou seu ACX (“Anti-Counterfeiting Exchange”, espécie de “antifalsificadores”), programa para ajudar lojas do varejo a rotularem e rastrearem falsificações no mercado.
Iniciativa faz parte dos esforços da gigante do comércio eletrônico para reprimir crime organizado em sua plataforma, conforme anunciou a empresa nesta quinta feira (20).
Amazon na caça aos falsificadores
Mercados online nos Estados Unidos – a Amazon entre eles – enfrentam obstáculos para impedir que falsificadores entrem em suas plataformas e mercadorias falsificadas entrem em seus armazéns.
O novo programa imita os de troca de dados da indústria de cartões de crédito para encontrar golpistas e identificar suas táticas. Lojas e vendedores da Amazon podem contribuir anonimamente com informações e registros sinalizando falsificadores para um banco de dados de terceiros ou usar o banco de dados para evitar fazer negócios com os malfeitores.
Achamos fundamental compartilhar informações sobre falsificadores confirmados para ajudar toda a indústria a deter esses criminosos o mais cedo possível.
Dharmesh Mehta, vice-presidente de serviços de parceiros de vendas da Amazon, em comunicado
Outras iniciativas
A gigante do varejo, com sede em Seattle, conduziu uma iniciativa antifalsificação em 2021, com número até hoje não revelado de lojas de roupas, artigos para o lar e cosméticos. Falsificação é mais comum nesses nichos.
Como parte de outros esforços antifalsificação, Amazon trabalha com a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA num projeto piloto de dados. Objetivo é ajudar empresa a identificar e direcionar remessas de comércio eletrônico de baixo valor que podem ser produtos falsificados ou violar outros regulamentos.
Em outra frente…
Enquanto a Amazon toca iniciativas antifalsificação, também participa da corrida de IA (inteligência artificial) entre gigantes da tecnologia. Na semana passada, empresa passou a oferecer, gratuitamente, acesso ao CodeWhisperer, seu assistente de programação com IA, para desenvolvedores.
Além disso, gigante do varejo lançou o Bedrock, que ajuda empresas a criarem e dimensionarem aplicativos com IA generativa – mesma tecnologia que “alimenta” chatbots como o ChatGPT.
Ele vem com uma variedade de FMs (modelos fundamentais), sobre os quais desenvolvedores podem tomar como base, incluindo Anthropic’s Claude, Stable Diffusion e Amazon Titan.
Com informações da Reuters
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Fonte: Olhar Digital
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