As big techs já demitiram cerca de 40 mil funcionários somente em janeiro desse ano. A pesquisa da TrueUp, empresa especializada em empregos da área de tecnologia, mostra que foram cerca de 100 mil demissões desde 2022. Nos últimos meses, as rodadas de layoffs continuam e as grandes companhias do setor tecnológico têm planos de não parar tão cedo.
Amazon e Facebook são algumas das que pretendem seguir com os cortes ao longo de 2023.
Contexto
Apesar da taxa de desemprego nos Estados Unidos ser uma das mais baixas já registradas, 3,6%, não são só as big techs que estão demitindo. Empresas como a Goldman Sachs, Ford, 3M, Hasbro, Boeing e Disney também registraram uma diminuição relevante no quadro de funcionários.
Embora os preços tenham diminuído, a inflação estadunidense continua alta, o que causa problemas para os órgãos do Federal Reserve (o equivalente ao Banco Central brasileiro). A organização aumentou as taxas de juros, mas especialistas ainda acreditam em uma recessão no país.
Para Aaron Terrazas, economista-chefe do site de empregos Glassdoor, são três tipos de empresa que mais estão sofrendo com o momento: aquelas que têm suas dívidas aumentadas em meio à pressão do Federal Reserve, aquelas incertas sobre a própria perspectiva econômica e aquelas que usam o clima de incerteza na economia como pretexto para demitir funcionários que seriam cortados de qualquer maneira.
Os líderes empresariais de hoje ficaram marcados por esse desfile interminável de eventos de risco nos últimos dois anos e desejam desesperadamente um ano em que as coisas ocorram conforme o planejado — e, portanto, estão planejando de forma conservadora. Essa é a dinâmica que estamos vendo na economia.
Aaron Terrazas
As 10 empresas que mais demitiram funcionários
Seguem as 10 primeiras a IBM, SAP, Twilio, Boeing, Ford, Goldman Sachs, 3M, Morgan Stanley, DoorDash, H&M, Kraken, Stripe, Shopify, Vimeo, BuzzFeed, Coinbase, Spotify, Hasbro, DocuSign, Dow, PayPal, Zoom, Yahoo, NPR, Ericsson, Accenture, Indeed, Roku e Apple.
Com informações de The Washington Post
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Fonte: Olhar Digital
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