A Stellantis confirmou, nesta quinta-feira (20), que está finalizando os testes de eFuels em 28 famílias de motores, de modo a poder ajudar a acelerar a redução de emissões de carbono de 28 milhões de motores a combustão interna (ICE) fabricados pela empresa desde 2014 na Europa.
Sendo parte das ferramentas disponíveis para reduzir as emissões de carbono, o eFuel é um combustível sintético feito a partir do CO₂ atmosférico capturado e de energia renovável.
Segundo a empresa, a adoção dos eFuels poderia oferecer, aos donos de veículos com os motores em teste, opção fácil e acessível para a descarbonização sem precisar substituí-los, atualizar o sistema de combustível do motor ou aguardar nova rede de infraestrutura.
Estamos […] testando combustível carbono neutro como solução complementar à nossa abordagem holística de descarbonização. Enquanto continuamos firmes na execução de nossa estratégia agressiva de eletrificação, também devemos encontrar alternativas inteligentes para lidar com as emissões de CO₂ dos 1,3 bilhão de carros ICE existentes. [Esta] também é outra ação que estamos realizando e que está bem alinhada com nosso compromisso de sermos neutros em carbono até 2038.
Carlos Tavares, CEO da Stellantis
As 28 famílias de motores movidos a gasolina e diesel testados e validados pela Stellantis neste momento foram e serão produzidos de 2014 até 2029. O protocolo de validação completo inclui testes de emissões de tubo de escape, capacidade de partida, potência do motor, resistência de confiabilidade, diluição de óleo, tanque de combustível, linhas de combustível e filtros, entre outros.
A produção de eFuel é oportunidade de redefinir o mapa de fornecimento de energia com base na disponibilidade de cinturões de vento e de incidência solar, não nos locais atuais de extração de combustíveis fósseis.
Investimentos a longo prazo
A Stellantis está investindo mais de 30 bilhões € até 2025 em eletrificação e software para fornecer veículos movidos a bateria elétrica que atendam às exigências dos clientes. A empresa estuda ainda soluções complementares para seus esforços de redução de emissões de CO₂.
O plano estratégico de longo prazo da empresa, chamado Dare Forward 2030, é liderado por cortes profundos de emissões para reduzir o CO₂ pela metade até 2030, comparado com as métricas de 2021, e por atingir o carbono neutro até 2038 com compensação percentual de um dígito das emissões restantes.
As principais metas do Dare Forward 2030 também incluem:
Fonte: Olhar Digital
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