Em mais uma leva de demissões em massa, a Lyft, concorrente da Uber nos Estados Unidos e Canadá, deve demitir 1,2 mil funcionários. O objetivo dos desligamentos, segundo o diretor executivo da empresa, é reduzir custos para continuar trabalhando com corridas com o atual preço para o usuário.
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O que você precisa saber:
O mundo da tecnologia vem sofrendo com demissões em massa de diversas empresas e a Lyft não foge deste terrível momento, agora pela terceira vez. Em julho do ano passado a companhia demitiu 2% de sua força de trabalho, colocando na rua 60 pessoas de seu time interno. Depois, em novembro, foram mais 700 funcionários que deixaram a empresa de forma forçada.
Agora um novo rumor é ainda maior e deve fazer a Lyft demitir cerca de 1,2 mil funcionários de seus escritórios. Este detalhe do local de trabalho é importante, pois ele não significa a redução no número de motoristas parceiros que fazem as corridas nas ruas. A empresa, assim como outras concorrentes como a Uber e 99, não consideram estes como seus trabalhadores.
“Precisamos reduzir nossos custos para entregar corridas com preço acessível, ganhos atrativos para os motoristas e crescimento do lucro. Isso significa diminuir nosso tamanho e reestruturar como estamos organizados”, comentou David Risher, CEO da Lyft em nota divulgada pela empresa.
Lyft promete salário e plano de saúde
Na carta, o executivo garante ao menos 10 semanas de salário e mais quatro para quem tem mais de quatro anos trabalhando com a empresa, plano de saúde com cobertura até 31 de outubro deste ano, junto de auxílio para elaborar o currículo e como lidar com entrevistas de emprego.
A Lyft não tem o mesmo crescimento apresentado pela Uber, principalmente por trabalhar apenas em dois países e neles a marca sequer diversifica suas atividades, como faz a concorrente ao continuar entregando comida em alguns locais – ela desistiu deste negócio no Brasil, por dificuldade de competir com o iFood.
Atualmente a Lyft conta com mais de 4 mil funcionários espalhados por escritórios e registrou bons números em seu levantamento para o último trimestre fiscal, mas ainda assim as ações despencaram 35% por receio dos acionistas com o futuro da empresa.
Com informações: WSJ.
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Fonte: Olhar Digital
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