A Tesla venceu uma disputa judicial onde era acusada por falha no sistema de piloto automático de seus veículos. O resultado pode guiar outras ações que giram em um sentido parecido, onde motoristas e usuários dos carros elétricos de Elon Musk reclamam de problemas na direção.
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O que você precisa saber:
Se tem uma empresa que aposta forte em sistemas de direção autônoma é a Tesla, inserindo recursos que fazem o carro dirigir sozinho. Em um destes modos, uma motorista chamada Justine Hsu viu seu Tesla Model S invadir o canteiro central de uma rua em 2019 e processou a empresa por isso. No acidente, os airbags foram inflados, a dona do veículo teve fraturas na mandíbula e perdeu um dente.
Na ação, Hsu apontou que defeitos no software causaram o acionamento dos airbags e eles foram os responsáveis pelos danos na face. Como indenização, a motorista pediu mais de US$ 3 milhões, ou cerca de R$ 15,2 milhões.
O resultado da ação saiu na última sexta-feira (21) e a motorista perdeu o processo, que pode ser a primeira briga judicial quando o assunto é carro com sistema de direção assistida e que bate em alguma coisa.
Tesla tem três modos de direção assistida
Na decisão da corte, a Tesla alegou que Justine Hsu utilizou o sistema Autopilot dentro da cidade e o manual do usuário diz que este não é o local para o uso deste modo. Ainda segundo o documento, a empresa de Elon Musk não foi punida por inflar os airbags para a segurança do motorista.
Existem três modos de direção assistida dentro dos carros da Tesla, nenhum deles completamente autônomo ainda. O primeiro é chamado de Autopilot e foi utilizado pela motorista da ação, onde o veículo utiliza todos os sensores para entender o ambiente e o usuário ainda precisa estar atento na direção.
Ele conta com troca automática de faixa quando o motorista sinaliza com o pisca, controla a velocidade de acordo com os carros da frente e analisa placas de trânsito para mudar a atitude na direção. O segundo é chamado de Autopilot Enhanced e tem custo adicional de US$ 6 mil na compra do veículo.
Neste o veículo pode estacionar sozinho e trocar de faixa sem a intervenção do motorista. Também é possível apertar um botão para que o veículo saia da vaga do estacionamento e encontre o usuário, tudo de forma autônoma.
O terceiro é o Full Self-Driving (FSD), que beira a direção completamente autônoma e ainda está em fase de testes. Ele custa US$ 15 mil na compra do carro e consegue parar e reiniciar a rota nos semáforos e placas de trânsito, enquanto no futuro os Teslas com este recurso poderão iniciar e terminar o caminho com o pressionar de um botão, sem qualquer intervenção do motorista no volante.
Com informações: Reuters.
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Fonte: Olhar Digital
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