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No último sábado, 22, presidente brasileiro voltou a pedir paz e também afirmou que tanto a Rússia quanto os ucranianos não querem parar o conflito
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi desafiado pelo Alto Representante da União Europeia (UE), Josep Borrell, para visitar à Ucrânia. De acordo com o chefe da diplomacia europeia, para se falar de paz com “credibilidade e honestidade” sobre a guerra é preciso conhecer no terreno “quem é o agressor e quem é o agredido”, sendo assim necessário ter contato com Kiev, capital ucraniana. No último sábado, 22, durante visita a Portugal, o petista voltou a pedir paz e também afirmou que tanto a Rússia quanto a Ucrânia não querem parar o conflito iniciado em 24 de fevereiro do ano passado. “É preciso ser muito claro sobre o que está acontecendo. Há um agressor que violou a Carta das Nações Unidas e invadiu outro país, e há uma vítima dessa agressão”, afirmou Borrell durante entrevista coletiva. “Quero recordar a situação horrível que se vive no terreno a todas as pessoas que apelam à paz. Também estou apelando pela paz. Mas onde estavam esses apelos quando a Rússia estava concentrando tropas nas fronteiras?”, questionou o Alto Representante. Na sequência, Borrell falou sobre as ideias da China e do Brasil, lançadas recentemente, sobre a paz na guerra. “Para esforços de paz credíveis e honestos é preciso falar com Kiev e ir até lá para ver a agressão através dos seus olhos e dos olhos daqueles que estão sendo bombardeados”, defendeu o diplomata. Como mostrou o site da Jovem Pan em fevereiro, a Rússia avaliava a proposta de Lula para mediar a paz na Ucrânia, conforme havia informado o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Galuzin, em entrevista a agência russa Tass. No mesmo mês, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que convidou o líder brasileiro para visitar o país europeu.
Fonte: Jovem Pan News
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