Com apenas 31 anos, o meia (atacante) Ricardo Goulart colocou oficialmente um ponto final na sua vitoriosa carreira nesta segunda-feira, 24, durante coletiva de imprensa antes da partida entre Bahia e Botafogo. O Tricolor foi assim, o último clube da carreira do jogador, que se notabilizou pelo bicampeonato brasileiro pelo Cruzeiro e por ser ídolo na China.
Jovem, Goulart decidiu pela aposentadoria por conta de seguidas lesões no joelho, que o tiraram de ter regularidade nos gramados por um tempo. No Bahia, Goulart até conseguiu ter uma boa presença, com alto número de jogos, mas o nível das atuações já não foi o mesmo de outrora. Ao todo, foram 32 jogos, com cinco gols marcados.
Brilho no Cruzeiro, ápice na China e declínio físico
Revelado pelo Santo André e com passagens por Internacional e Goiás, Ricardo Goulart se tornou unanimidade no Brasil quando chegou ao Cruzeiro, entre 2013 e 2014, onde foi bicampeão brasileiro e somou convocações para amistosos da Seleção.
No ano seguinte, Goulart rumou para o Guangzhou, da China, e chegou ao seu ápice. No futebol chinês, o meia-atacante foi campeão nacional, sendo artilheiro e melhor jogador da competição. A boa passagem pelo continente asiático culminou na naturalização para cidadania chinesa, onde Ricardo alimentou a esperança de defender a seleção chinesa.
Em 2019, Goulart retornou ao Brasil para defender o Palmeiras, mas rescindiu com o clube alviverde após 12 jogos para voltar ao Guangzhou. Na época, o jogador se recuperava de uma cirurgia no joelho.
Daí para frente, Ricardo Goulart se tornou refém dos problemas físicos e encontrou muita dificuldade para ter sequência. Instável na China, ele apostou mais uma vez no futebol brasileiro e se transferiu para o Santos. Na Vila Belmiro, mais do mesmo. O atacante viveu altos e baixos e no fim de 2022 pediu para deixar o clube.
Fonte: Ogol




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