É verdade que o cerne do role-playing game (RPG) é a jogatina em uma mesa, com fichas, dados e, frequentemente, livros, mapas etc. Afinal, esse é o modelo do jogo pioneiro do tipo, Dungeons & Dragons (D&D, recentemente adaptado para os cinemas. Mas os computadores e videogames também são terreno fértil para essas aventuras. Por isso, listamos 5 jogos de Dungeons & Dragons, o RPG mais famoso do mundo, para quem quer embarcar em jornadas épicas.
Dungeons & Dragons: shadow over Mystara (1996)
Nem todos os jogos de Dungeons & Dragons são, necessariamente, RPG. Inclusive, um dos mais célebres é de uma categoria totalmente distinta. Por isso, iniciamos essa lista com um beat ‘em up. Shadow over Mystara é a sequência de Dungeons & Dragons: Tower of Doom, um também competente título de arcade lançado em 1994. E embora tenhamos dito que não é propriamente um RPG, tem elementos do gênero, como pontos de experiência e itens que alteram atributos dos personagens (como defesa, ataque, saúde etc.). O resultado dessa mistura é divertidíssimo. O título hoje está disponível no pacote Dungeons & Dragons: Chronicles of Mystara, que inclui também o primeiro game da série.
Baldur’s Gate 2: Enhanced Edition (2013)
Não só é um dos melhores jogos de Dungeons & Dragons como também pode ser considerado um dos melhores games ocidentais de RPG de todos os tempos. Lançado originalmente em 2000, Baldur’s Gate 2 tem a sua versão definitiva na Enhanced Edition, de 2013. Na verdade, o relançamento não é um remake nem apresenta grandes diferenças em relação ao clássico. Trata-se uma opção atualizada para dispositivos mais modernos, com algumas melhorias na resolução e na interface, além de alguns conteúdos extras. O título está disponível para diversas plataformas, incluindo Android e iOS.
Icewind Dale: Enhanced Edition (2014)
A Beamdog se especializou no desenvolvimento das chamadas enhanced editions de games do universo D&D. Essas versões aprimoradas são um movimento para aumentar a acessibilidade a títulos não tão recentes, tornando-os mais adaptados para dispositivos modernos. Neste mais novo Icewind Dale, há também conteúdos inéditos que não estavam presentes no lançamento original, de 2000. A premissa é simples: formar um grupo de até seis integrantes para aventuras em uma paisagem gélida. A jogabilidade é similar à de Baldur’s Gate, mas um pouco mais amigável para iniciantes. É uma boa porta de entrada para os jogos de RPG de Dungeons & Dragons.
Neverwinter nights 2 (2006)
Ainda que seja uma sequência, Neverwinter nights 2 não é uma continuação da trama de seu sucessor. Assim, é possível jogá-lo mesmo sem ter colocado as mãos no título anterior da série. Como em outros jogos de Dungeons & Dragons, há uma gama de possibilidades de customização de personagens, com diversas classes e raças disponíveis. Aqui, o jogador tem como missão investigar uma série de artefatos que estão associados a um espírito maligno chamado Rei das Sombras. Como de praxe também, não é uma jornada solitária, e no decorrer da trama é possível incluir até três aliados na missão.
Dungeons & Dragons Online (2006)
Uma das experiências digitais mais próximas da diversão de uma mesa tradicional de RPG talvez seja nos MMORPG. Embora outros games single player possam muito bem replicar as mecânicas do jogo de mesa, um modo multiplayer massivo online é o que melhor emula a experiência coletiva que é jogar RPG nos moldes tradicionais. E Dungeons & Dragons Online, em particular, faz isso bem. É verdade que o visual é um tanto datado. Afinal, é um game de 2006. No entanto, o fato de ainda haver uma comunidade ativa após tantos anos – e tendo um concorrente de peso como World of Warcraft – é um indicativo da qualidade do jogo. Sem contar que é gratuito.
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Fonte: Olhar Digital
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