O Reino Unido anunciou nesta segunda-feira (24) um investimento de 100 milhões de libras (US$ 124,5 milhões/ R$ 628 milhões) para ajudar no desenvolvimento de modelos de inteligência artificial voltados para áreas da saúde e educação.

Segundo o governo do país, a intenção é usar a IA de chatbots, como a do ChatGPT, para impulsionar esses setores e a economia como um todo. 

Aproveitar o potencial da IA oferece enormes oportunidades para crescer nossa economia, criar empregos mais bem remunerados e construir um futuro melhor por meio de avanços em saúde e segurança”, disse o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, em comunicado.

Ao investir em tecnologias emergentes por meio de nossa nova força-tarefa especializada, podemos continuar liderando o desenvolvimento de IA segura e confiável como parte da formação de uma economia mais inovadora no Reino Unido. 

Rishi Sunak

Vale lembrar que, no final de março, o Reino Unido publicou recomendações para a indústria de IA definindo uma abordagem abrangente para regular a tecnologia, que alcançou furor mundial.  

inteligência artificial na medicina
Imagem: biancoblue/ Freepik

Em livro branco apresentado ao Parlamento, o DSIT britânico (Departamento para Ciência, Inovação e Tecnologia, em português) instaurou cinco princípios que o órgão quer que as companhias respeitem, sendo eles: 

Em vez de estabelecer novos regulamentos, o governo pediu aos reguladores que apliquem leis existentes e informem as empresas sobre suas obrigações sob o livro branco. 

Inteligência artificial é perigosa? 

Atualmente, temos visto um avanço acelerado da inteligência artificial, principalmente quando o assunto é internet e seus produtos de consumo — o boom de chatbots de IA se deu com a chegada do ChatGPT. 

Dada a largada na corrida por quem desenvolve o melhor produto, especialistas ponderam o quanto a tecnologia pode ser prejudicial, mesmo significando avanços por outros ângulos. Confira aqui os pontos negativos da IA (e aqui o quanto ela também pode ajudar, por exemplo, no transplante de órgãos).  

Com informações da Reuters

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