Nesta segunda-feira (24), a Agência Espacial dos Emirados Árabes Unidos divulgou imagens captadas da menor lua de Marte, a Deimos, pela sonda Hope.

O equipamento ficou a apenas 100 quilômetros do satélite natural marciano, objeto rochoso de 12 quilômetros de largura. As fotos tiradas foram as mais precisas até então e trouxeram novidades sobre a estrutura de Deimos.

A sonda obteve imagens do lado oculto do satélite natural, mostrando áreas que ainda não eram conhecidas e que não tinham sido estudadas pelos astrônomos até então.

Origens de Deimos

As novidades podem reaquecer o debate sobre suas origens, bem como de sua “irmã”, Fobos, sete vezes maior que Deimos.

Algumas das teorias sobre as origens das duas luas apontam que elas surgiram de asteroides, “sugados” para a órbita de Marte. Contudo, a sonda analisou que elas podem ter sido originadas do próprio Planeta Vermelho.

Não temos certeza das origens de Phobos e Deimos. Nossas observações de Deimos até agora apontam para uma origem planetária.

Hessa Al Matroushi, líder da missão

Segundo Christopher Edwards, responsável por um dos instrumentos da sonda, a composição rochosa das luas são mais parecidas com o planeta que orbitam do que com astroides, o que pode mesmo significar que ambas já foram parte de Marte, mas que acabaram se separando.

Extensão da missão

A agência árabe anunciou ainda que a missão realizada em Marte terá mais um ano de duração. A Hope foi lançada em 2020 e chegou ao Planeta Vermelho em 2021, sendo a primeira espaçonave dos Emirados Árabes a chegar a Marte.

Com informações de g1