O governo da China anunciou nesta terça-feira (25) que irá aumentar seus investimentos em alta tecnologia especializada, focando em design de chips (semicondutores), circuitos e inteligência artificial (IA).  

De acordo com a Reuters, o centro financeiro do país, Xangai, planeja fornecer ajuda de investimento para projetos qualificados de semicondutores com até 100 milhões de yuans (US$ 14,47 milhões), segundo plano do governo. 

O objetivo com a nova injeção de valores e direcionamento é aumentar os investimentos, o desenvolvimento industrial e acelerar a construção de sistemas industriais modernos, disse o governo em comunicado. O plano geral do país é avançar cada vez mais em direção à autossuficiência tecnológica. 

Vale lembrar que, cinco meses após a onda de investimentos em inteligência artificial gerada pelo ChatGPT em vários países, a China deu início a regulação de chatbots. Isso mostra a determinação do governo chinês em manter o controle regulatório rígido sobre a tecnologia — sem deixar de investir ou ficar para trás na corrida da IA. 

A Administração do Ciberespaço da China divulgou regras preliminares para o desenvolvimento de chatbots no que, entre suas exigências, pede que empresas obedeçam às regras de censura do Partido Comunista Chinês, que os chatbots reflitam os valores socialistas e as companhias evitem disseminar informações que minem o poder estatal. 

Saiba mais sobre a regulação de chatbots de IA na China aqui

Reino Unido também anunciou investimento em IA 

Recentemente, o Reino Unido também anunciou um investimento em inteligência artificial com foco nas áreas de educação, saúde e economia. O país irá direcionar 100 milhões de libras (US$ 124,5 milhões/ R$ 628 milhões) para ajudar no desenvolvimento de modelos de IA. 

Apesar do sinal verde para “mergulhar” ainda mais no que diz respeito a IA, o país também publicou recomendações para a indústria sobre como lidar com a tecnologia, que alcançou furor mundial com a chegada do ChatGPT. Veja reportagem completa sobre investimento do Reino Unido aqui

Com informações da Reuters

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