Com capacidade de carregamento de 27 toneladas para a órbita baixa da Terra, o foguete Vulcan Centaur está em desenvolvimento pela United Launch Alliance (ULA) desde 2014. 

Programado para 2021, o voo de estreia do veículo foi remarcado diversas vezes, ficando definido para a próxima quinta-feira (4) – mas, também não será desta vez.

Vamos entender:

Tory Bruno, CEO da ULA, publicou um vídeo da explosão no Twitter, explicando que houve um vazamento de hidrogênio acumulado dentro da plataforma. “Encontrada uma fonte de ignição. Queimou rápido. A pressão excessiva cedeu em nossa cúpula dianteira e danificou a carreta de perfuração”.

Questionado por um seguidor qual seria a data mais provável para a estreia do foguete, Bruno estimou entre junho e julho.

Blue Origin atrasou entrega de motores do foguete

Segundo um comunicado oficial emitido pela ULA à época do fato, a equipe técnica estava pressurizando o primeiro estágio do foguete quando a anomalia ocorreu. Uma faísca acendeu um acúmulo significativo de combustível de hidrogênio, fazendo com que uma enorme bola de fogo mandasse a plataforma de teste para os ares. 

“É por isso que exercitamos completa e rigorosamente todas as condições possíveis no solo antes do voo. A investigação está em andamento”, escreveu Bruno no Twitter logo após a explosão. “Vulcan voará quando estiver completo”.

Em resposta a um usuário no Twitter, o gestor disse que ainda não se sabe se o vazamento estava no foguete ou na plataforma de teste. Apenas depois da conclusão de todas as análises é que a data de lançamento será confirmada.

Originalmente, a ULA esperava lançar o Vulcan em 2020. Depois, os planos foram adiados para 2022, passando, por fim, para o primeiro trimestre de 2023. Durante todo esse tempo, a empresa estava aguardando a entrega de dois motores BE-4 construídos pela Blue Origin, de Jeff Bezos, que chegaram com quase cinco anos de atraso.