O Twitter diz ter removido mais de 6,5 milhões de conteúdos na primeira metade de 2022, um aumento de 29% em relação ao segundo semestre de 2021. Tudo isso se passou antes de Elon Musk se tornar o novo proprietário da plataforma de mídia social.

Para quem tem pressa:

A empresa revelou que recebeu 53 mil solicitações legais de governos durante a primeira metade de 2022 para remover determinados conteúdos, sendo que Japão, Coreia do Sul, Turquia e Índia apresentaram o maior número de solicitações. No entanto, o Twitter não divulgou o número de solicitações que atendeu.

A informação foi divulgada pela própria empresa em um post em seu blog na terça-feira. No mesmo dia, a União Europeia anunciou que o Twitter seria uma das 19 empresas de tecnologia sujeitas a novas regras que exigem o compartilhamento de dados com as autoridades, além de combater a desinformação e realizar auditorias externas e independentes.

As empresas que não cumprirem essas regras, algumas das mais rigorosas do mundo em plataformas online, poderão receber multas de até 6% da receita global ou serem proibidas de operar na UE.

Antes de Musk adquirir o Twitter em outubro e demitir cerca de 80% dos funcionários, a empresa costumava publicar relatórios semestrais em seu site de transparência, detalhando informações como o número de contas suspensas e o número de solicitações governamentais recebidas para dados.

A atualização do Twitter na terça-feira veio na forma de um breve post em seu blog e a empresa disse que dará uma atualização sobre seu “caminho a seguir para relatórios de transparência” ainda este ano. A publicação de relatórios de transparência é um dos requisitos das novas regras da internet da UE.

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