Sexta-feira, Setembro 20, 2024
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Primeiro-ministro da Ucrânia rebate declarações de Lula sobre guerra: ‘Discutiria e assinaria acordo com bandidos?’

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Petista disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ‘não toma iniciativa de paz’, assim como o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky

O primeiro ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, rebateu as declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a necessidade de ter uma mesa de negociação pela paz em meio à guerra russa. “Também hoje reiterei várias vezes que em nossa fórmula de paz há um caminho claramente traçado para a paz como a entendemos. Se um grupo de bandidos entra em seu apartamento querendo matar você, seus filhos e levar sua casa, você vem para discutir e assinar acordo com esses bandidos, talvez com a participação de seus vizinhos? Você vê isso realista?”, iniciou durante coletiva de imprensa. “Tenho a sensação de que você não concordaria em viver com esses bandidos e nos termos deles”, frisou. Segundo o primeiro-ministro ucraniano, para que seja feita uma negociação de paz, “antes de tudo, eles precisam sair de sua casa e depois talvez possamos discutir os princípios da coexistência pacífica”. Mesmo contra os pronunciamentos de Lula, Denys Shmyhal agradeceu “os esforços do povo brasileiro e da liderança em sua aspiração de apoiar o povo ucraniano em sua luta”. Em fevereiro, durante visita ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, o presidente brasileiro propôs a criação de um grupo de países neutros para discutir a paz na Ucrânia. Já recentemente Lula afirmou, em Pequim, durante visita à China, que os EUA precisavam parar de incentivar a guerra para que houvesse uma solução à crise no país europeu. O petista também disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, “não toma iniciativa de paz”, assim como o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky. A União Europeia, inclusive, rebateu as críticas feitas pelo presidente brasileiro e disse que não está ajudando a prolongar o conflito e que a Ucrânia é vítima de uma agressão ilegal.

Fonte: Jovem Pan News

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