O boom do ChatGPT colocou em evidência uma tecnologia que já caminhava a passos largos nos bastidores do mundo digital, a inteligência artificial. Enquanto a UE visa definir regras para o complexo uso da IA generativa quanto aos direitos autorais, os EUA apresentaram um projeto de lei que quer identificar deficiências na supervisão regulatória da tecnologia e recomendar ajustes. 

Para quem tem pressa: 

Conforme relatado pela Reuters, o trabalho incluiria funcionários do Escritório de Administração e Orçamento, do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia e do Escritório de Política de Ciência e Tecnologia. O documento também adiciona funcionários de privacidade e liberdades civis dos Departamentos de Justiça, Estado, Tesouro, Defesa e outras agências do poder executivo. 

Terá que haver muita educação em torno desse conjunto de questões, porque elas não são bem compreendidas. Haverá muita improvisação e abordagens iterativas para tentar lidar com isso, porque a IA é muito nova para todos no governo.

Senador Michael Bennet, que apresentou o projeto. 

Vale pontuar que os EUA ainda estudam uma regulamentação para a IA no país. Recentemente, o governo Biden disse que está buscando opiniões públicas sobre medidas de responsabilização.

A inteligência artificial é usada há anos em vários setores, desde a criação de imagens e textos até outros conteúdos mais complexos. Contudo, foi a chegada do tipo generativo no chatbot da OpenAI que voltou a atenção do mundo para a tecnologia, já que ela passou a ser um produto de consumo. 

Assim, deu-se início não apenas a chamada corrida da IA, com diversas empresas do mercado tech acelerando o passo para desenvolver um produto tão interessante e completo quanto o ChatGPT, mas também a maratona dos governos e autoridades de segurança que discutem agora se e como a IA deve ser regulamentada. 

Com informações da Reuters

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