A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que neste fim de semana a China deixou de ser o país mais populoso do mundo. Essa mudança já era esperada para 2023 e foi confirmada. Agora, a Índia ocupa o topo do ranking em uma importante alteração no cenário demográfico global.
Por que é importante? A China foi o país mais populoso do mundo desde 1950, quando a ONU começou a contagem oficial.
Apesar disso, existem indícios que o país já contava com a maior população bem antes disso, pelo menos desde 1750.
Como aconteceu? Nas últimas décadas o país adotou a política do filho único, com a intenção de reduzir a população. A medida causou a estagnação do crescimento populacional e um aumento da idade média.
Com a população envelhecida e estagnada, os números chineses não mudaram. É estimado que nas próximas décadas o número de habitantes na China comece a cair.
Já a situação da Índia é bem diferente. O país conta com uma população mais jovem, mais nascimentos e uma redução na mortalidade infantil, o que resultou no alto crescimento populacional nos últimos anos.
Consequências da mudança entre China e índia
Apesar da queda no ranking, a China não lamentou a mudança, pelo contrário. A política do filho único tinha como objetivo justamente reduzir o crescimento populacional. No entanto, o país voltou a incentivar que os pais tenham filhos para para evitar impactos econômicos mais drásticos.
Já a Índia expressou preocupações com o aumento da população. De acordo com a CNN, O primeiro-ministro Narendra Modi disse há alguns anos que de nada adianta um aumento se as condições de vida dessas pessoas não forem boas.
Na Índia do século 21, a capacidade de realizar sonhos começa com uma pessoa, começa com uma família. Se a população não for educada, não for saudável, nem a casa nem o país poderão ser felizes
Narendra Modi
“Os resultados da pesquisa indiana sugerem que as ansiedades da população se infiltraram em grandes porções do público”, afirma Andrea Wojnar, representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) na Índia.
“No entanto, os números da população não devem desencadear ansiedade ou criar alarme. Em vez disso, eles devem ser vistos como símbolo de progresso, desenvolvimento e aspirações se os direitos e escolhas individuais forem respeitados”, completou.
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Fonte: Olhar Digital
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