A Americanas informou na segunda-feira (1) que José Timotheo de Barros, diretor de lojas físicas, logística e tecnologia da empresa, renunciou ao cargo. Barros estava afastado de suas funções desde fevereiro, quando as investigações pela inconsistência contábil de R$20 bilhões se iniciaram. 

O que aconteceu? 

Também em fevereiro, foram afastados do cargo Anna Saicali, que comandava a Ame Digital, e Marcio Cruz, diretor de digital, consumo e marketing. Juntos, de acordo com o G1, os três faziam parte do mais alto escalão da empresa. 

Após a notícia, que instalou uma crise na Americanas, suas ações despencaram e bancos colocaram seus investimentos na empresa sob revisão. A B3, bolsa de valores de São Paulo, colocou os papéis ordinários da varejista em leilão — a estratégia é um mecanismo de defesa quando ocorre muita variação na bolsa, contudo, o movimento não surtiu tanto efeito: a queda chegou a 80%, a maior registrada em uma bolsa brasileira desde 2008. 

Com a revolta dos bancos e sem dinheiro em caixa para continuar operando, em 19 de janeiro, a Americanas entrou com um pedido de recuperação judicial. A medida evita que uma empresa precise fechar as portas enquanto negocia com credores. 

Entre outras medidas para conseguir se recompor, recentemente, a companhia também anunciou a venda do seu jato Phenom 300, modelo EMB-505, fabricada em 2014 pela Embraer. Veja aqui a aeronave.

Com informações do G1