Após o administrador da NASA, Bill Nelson, demonstrar o interesse de continuar a parceria com a Rússia na Estação Espacial Internacional (ISS), na última terça-feira (25), a Roscosmos decidiu sobre sua permanência na órbita baixa da Terra.

Os rumores de que a Rússia deixaria a ISS a partir começaram em fevereiro do ano passado, quando o país invadiu a Ucrânia e pôs em xeque as relações com o Ocidente. Os russos até mesmo chegaram a comunicar que pretendiam deixar o laboratório a partir de 2024 para se concentrar em seu próprio posto na órbita terrestre.

A falta de uma data definitiva para a saída da Rússia, abriu possibilidades para que talvez ela ficasse por mais alguns anos, e é o que vai acontecer.

A Rússia confirmou que apoiará as operações contínuas da estação até 2028

NASA em comunicado

Canadá, Europa e Japão, outros principais parceiros também assinaram contrato para permanecerem na ISS, no entanto eles vão permanecer até 2030, quando o laboratório irá encerrar seu funcionamento.

A construção da Estação Espacial Internacional começou em 1998, e desde 2000 mais de 266 pessoas de 20 países diferentes nunca deixaram a instalação vazia. Nesse período foram realizados cerca de 3300 experimentos em condições únicas de microgravidade que trouxeram inúmeros benefícios.

Agora, em sua terceira década de operações, a estação está na década de resultados, quando a plataforma pode maximizar seu retorno científico. Os resultados estão aumentando, novos benefícios estão se materializando e pesquisas inovadoras e demonstrações de tecnologia estão se baseando em trabalhos anteriores.

NASA em comunicado

Mesmo que ainda reste mais de sete anos de funcionamento da Estação Espacial, a NASA já tem buscado alternativas para a permanência estadunidense na órbita baixa da Terra. A agência tem financiado uma série de projetos de postos privados em órbita, e espera que pelo menos um deles esteja em operação antes de 2030.

O estabelecimento de Estações Espaciais na órbita da Terra são essenciais para o futuro exploratório da humanidade. Além desses postos continuarem os estudos sobre como o espaço afeta a vida, eles também impulsionam a exploração da Lua, Marte e o espaço profundo.

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