Sábado, Novembro 23, 2024
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Ceará sofre, mas vence Sport nos pênaltis e conquista a Copa do Nordeste

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Na grande finalíssima, o Ceará bateu o Sport nos pênaltis e conquistou o tricampeonato da Copa do Nordeste, na noite desta quarta-feira, 3. Sob o olhar da torcida, que lotou a Ilha do Retiro, o Vozão sofreu no tempo regulamentar, ficou no lucro com apenas 1 a 0 para o Leão, e conseguiu levar a decisão para as penalidades para se tornar campeão.

O Ceará agora chega ao tricampeonato, igualando o próprio Sport e ficando atrás somente de Bahia e Vitória, ambos com quatro títulos. O Vozão ganha fôlego para sair do momento turbulento e seguir na disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. Já o Sport, que foi o vice da 20ª edição do Nordestão, tem pela frente as oitavas de final da Copa do Brasil e a briga na segunda divisão.

O primeiro tempo da finalíssima da Copa do Nordeste, na Ilha do Retiro, foi um show absurdo de bola, só que não pelo embate entre Sport e Ceará, mas sim pela pressão do Leão dentro dos seus domínios.

Ao lado do seu torcedor, com estádio lotado e precisando reverter o 2 a 1 sofrido na partida de ida, no Castelão, o Sport foi absoluto em praticamente todos os eventos que ocorreram na primeira etapa.

Logo aos 7 minutos, pressionado pelo ataque do rubro-negro, o goleiro Richard saiu jogando errado com os pés e deixou a bola perfeita para uma finalização do meia Jorginho, que não perdoou, encheu o pé e viu Richard se recuperar, tocar na bola e desviar ela direto para o travessão. O primeiro grande lance seria a cartilha a ser seguida pelo time da casa.

Atordoado, pressionado na saída de bola e com diversos erros de passes, o Ceará não conseguia se encontrar, além de não oferecer resistência ao adversário. A situação ficou ainda mais complicada quando o Vozão perdeu o lateral-esquerdo William por lesão aos 20 minutos. Danilo Barcelos assumiu a posição.

Barcelos virou protagonista, para a felicidade dos torcedores do Leão e a agonia da torcida alvinegra. Em um mesmo lance, aos 26 minutos, o lateral errou um passe, cometeu uma falta, que o juiz mandou o lance seguir, e dentro da área, tentando desviar um cruzamento, deixou a bola nos pés de Luciano Juba, que só teve o trabalho de bater forte e abrir o placar na Ilha do Retiro.

No entanto, o placar magro no primeiro tempo saiu barato para o Ceará, que se segurava aos trancos e barrancos e praticamente não viu a cor do uniforme do goleiro Renan. O Sport seguiu acumulando chances mas desceu ao vestiário garantindo a disputa de pênaltis na grande final.

Não teve jeito. Com a partida desastrosa, restou o técnico Eduardo Barroca promover mudanças na tentativa de ver o Ceará melhorar no segundo tempo. Logo de cara, Jean Carlos entrou no lugar do volante Arthur Rezende.

Foi um movimento que alterou o rumo do jogo. Saindo mais para partida e mais concentrado nos lances de perigo, o Vozão começou a igualar forças com o Sport, que seguiu atacando, apostando no ótimo momento de Luciano Juba e na experiência de Vagner Love. 

Aos nove minutos da segunda etapa, a melhor chance do Ceará surgiu com Jean Carlos, que cruzou e bola na área e por pouco não viu ela chegar para Vitor Gabriel completar para o gol. 

Apesar da melhora do adversário, o rubro-negro pernambucano ainda levava vantagem, exigindo boas defesas de Richard e cortes da zaga na “hora h”, quando se desenharia mais um gol do Leão.

Foi aos 24 minutos que o torcedor na lotada Ilha do Retiro foi à loucura. Após cruzamento na área, Felipinho, que havia entrado no lugar de Igor Cariús, chutou de primeira e explodiu a bola no travessão. No rebote, Wanderson, que substituiu Edinho, pegou de primeira, já perto da linha de fundo, e mandou a redonda no poste, que acabou saindo do campo de jogo. Momento de desespero para o goleiro Richard.

Com o passar do tempo, o jogo do Sport foi perdendo intensidade e o time chegou aos minutos finais esgotado. O Ceará decidiu que a derrota por apenas um gol era o melhor resultado para o time fora de casa, e segurou a partida até o apito final, decretando a decisão nas disputas de pênaltis.

Logo de cara, vilão do jogo em tempo regulamentar, Danilo Barcelos acabou perdendo a sua cobrança, mas em análise no VAR, o árbitro mandou voltar a batida porque o goleiro Renan havia se adiantado. Na nova oportunidade, o lateral-esquerdo não desperdiçou.

Ao longo das cobranças Richard, que evitou diversos lances de perigo do Sport nos 90 minutos, foi o destaque do título do Vozão, defendendo os pênaltis de Luciano Juba e Gabriel Santos.

Garantindo a vantagem no placar das penalidades, só bastou o atacante Erick colocar a bola na marca da cal, correr para a batida, finalizar no ângulo esquerdo de Renan, que caiu para o outro lado, e vibrar com a conquista do tricampeonato da Copa do Nordeste.

Fonte: Ogol

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