A atriz Emma Watson, conhecida principalmente por interpretar Hermione na franquia Harry Potter, revelou, numa entrevista ao Financial Times, por que decidiu dar uma pausa na carreira no cinema.
“Eu não estava muito feliz, para ser sincera. Acho que me senti um pouco presa”, disse ela. Emma acrescentou que a situação piorava ainda mais quando era obrigada a promover projetos dos quais não tinha controle. Como ela disse: “ser rosto e porta-voz de produção que não pôde estar envolvida no processo”.
Emma também contou que era responsabilizada pelos projetos, mas não tinha voz nem opinião neles.
Comecei a perceber que só queria assumir coisas em que, se alguém me criticasse, eu pudesse dizer: ‘Sim, eu estraguei tudo, foi minha decisão, deveria ter feito melhor’. De uma forma que não me fizesse odiar a mim mesma.
Emma Watson, em entrevista ao Financial Times
Novos horizontes para a atriz
Durante essa pausa com filmes – sua última participação foi em “Adoráveis Mulheres” (2019), cujas filmagens terminaram em 2018 – Emma teve a oportunidade de escrever e dirigir um anúncio para a grife de luxo Prada. Assista abaixo:
Nessa experiência, ela descobriu que atuar (também) por trás das câmeras poderia ser uma opção.
As pessoas sempre me disseram que eu deveria dirigir e produzir, mesmo quando eu estava em [Harry] Potter. Estava preocupada que fosse algo apenas técnico, não criativo e que não pudesse trazer o que acho que é provavelmente minha habilidade […] Ser diretora parecia inatingível.
Emma Watson, em entrevista ao Financial Times
No melhor estilo “uma coisa leva à outra”, Emma insinuou que também recebeu convite para dirigir um clipe de música. Porém, não revelou para qual artista ou banda. Só disse: “para alguém que vocês conhecem”.
Por fim, a atriz não descartou voltar às telonas, só disse estar seguindo seu próprio tempo. “Estou feliz em sentar e esperar pela próxima coisa certa. Eu amo o que faço. É encontrar uma maneira de fazê-lo sem precisar me fragmentar em diferentes rostos e pessoas. E eu simplesmente não quero mais entrar no modo robô”, contou.
Com informações de Financial Times
Fonte: Olhar Digital
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