Imagens impressionantes compartilhadas nas redes sociais mostram o momento exato em que um raio atingiu uma plataforma de lançamento no Centro Espacial Kennedy, da NASA, na Flórida, enquanto um foguete Falcon Heavy, da SpaceX, estava prestes a decolar.
Originalmente, o lançamento estava marcado para sexta-feira (28), mas as condições climáticas severas no local, que foi submetido a alertas de raios e tornados, forçaram a suspensão da operação.
Na véspera, câmeras locais capturaram imagens de relâmpagos atingindo o mastro de proteção no topo da torre fixa baseada no Complexo de Lançamento 39A (LC-39A). O mastro é projetado para desviar a carga elétrica para longe do foguete na plataforma de lançamento e com segurança para o solo.
No dia seguinte, após a tempestade que produziu granizo, tornados e raios, a SpaceX disse no Twitter que as equipes de engenharia realizaram verificações adicionais do Falcon Heavy, das cargas úteis e dos equipamentos de suporte terrestre. Essas verificações indicaram que o mastro de proteção contra raios havia funcionado como pretendido, protegendo o foguete e sua carga útil de danos.
Last night’s storm in Florida produced hail, tornadoes, and lightning. Following this strike on the tower at 39A, teams performed additional checkouts of Falcon Heavy, the payloads, and ground support equipment pic.twitter.com/GZwCARaZTx
— SpaceX (@SpaceX) April 28, 2023
O perfil do site Spaceflight Now publicou um vídeo que demonstra o poder intimidador da natureza enquanto o raio ilumina o céu.
Here’s a video of that lightning strike at the Falcon Heavy’s launch pad. pic.twitter.com/YOe9a9AwQW
— Spaceflight Now (@SpaceflightNow) April 28, 2023
Destinado a enviar um satélite ViaSat-3 Americas de 6,4 mil kg à órbita (o maior satélite de internet do mundo), o lançamento foi remarcado para domingo (30), às 21h26 (pelo horário de Brasília), marcando o sexto voo do Falcon Heavy desde a missão inaugural, em fevereiro de 2018.
O foguete também transportou um satélite de comunicações chamado Arcturus, que será operado pela Astranis Space Technologies, e um CubeSat de Internet das Coisas chamado GS-1, operado pela Gravity Space, ambas empresas norte-americanas.
Fonte: Olhar Digital
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