A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) anunciou, nesta quinta-feira (4), que os bancos a si associados não vão mais oferecer operações de transferência bancária via DOC (Documento de Ordem de Crédito) a partir de fevereiro de 2024.
A medida valerá para pessoas físicas e jurídicas e se dá após a modalidade perder espaço para outras formas de transferência, especialmente o Pix.
E foi justamente após o lançamento do Pix, em novembro de 2020, que o DOC começou a perder adeptos. De acordo com dados da Febraban e do BC (Banco Central), as transações via DOC foram de 3,7% em 2022, ou 59 milhões, obtendo apenas o sétimo lugar.
No ranking que enumera as formas mais utilizadas, está atrás dos cheques (202,8 milhões), TED (pouco mais de 1 bilhão), cartão de débito (15,6 bilhões), cartão de crédito (18,2 bilhões) e Pix, com 24 bilhões de operações.
Razões para o fim do DOC
Segundo a Febraban, o fim do DOC se dá pela presença de meios de pagamento com serviço similar, mas com melhor custo-benefício e experiência para os clientes.
Por exemplo, enquanto o DOC leva 24h para ser depositado, o TED se dá no mesmo dia e, o Pix, no mesmo instante. No quesito custo, as taxas do TED podem ser menores, enquanto o Pix é gratuito.
Isso é exatamente o que defende o presidente da Febraban, Isaac Sidney. Ele afirmou que o Pix e as altas movimentações bancárias com taxas menores forçaram a queda da popularidade do DOC e do TED, forçando o fim do DOC (ao menos, por ora, o TED segue ativo).
Entenda, abaixo, os passos para o fim das atividades com DOC e se programe:
O prazo para extinção do DOC é alto, pois, segundo a Febraban, existe a necessidade de os bancos não emissores manterem seus sistemas de recebimento ativos para processamento dos DOCs e TEDs.
Com informações de Febraban
Fonte: Olhar Digital
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