O Flamengo teve uma grande oportunidade para assumir a liderança de seu grupo da Libertadores, mas não aproveitou. Na noite desta quinta-feira, o Rubro-Negro visitou o Racing, no El Cilindro, saiu na frente, jogou quase um tempo com um jogador a mais, mas não foi efetivo, cedeu à pressão e levou o empate: 1 a 1.
Com o resultado, o time comandado por Jorge Sampaoli chega a quatro pontos e segue na segunda posição do grupo A. Do outro lado, o time argentino mantém a invencibilidade e, com sete pontos, lidera a chave.
O primeiro tempo demorou para emplacar no El Cilindro. Mesmo em seus domínios, o Racing adotou uma postura mais cautelosa, ofereceu a bola para o Flamengo e apostou nos lançamentos longos para surpreender a defesa rubro-negra.
Do outro lado, o time comandado por Jorge Sampaoli aceitou o “convite” argentino, ocupou o campo de ataque (até com certa facilidade), mas sofreu demais para criar situações de perigo na fase ofensiva.
Até que aos 26 minutos, Lucas Hauche foi imprudente em dois lances consecutivos, recebeu dois cartões amarelos num intervalo de um minuto e foi expulso, deixando o time da casa com um jogador a menos.
A partir deste momento, o Rubro-Negro, enfim, acelerou o ritmo, passou a explorar as laterais do campo e, em uma cobrança de falta ensaiada já nos acréscimos, abriu o placar. Pulgar cobrou falta da direita e encontrou Gabi, que bateu de primeira e mandou para o fundo das redes. Com o gol marcado, o camisa 9 chegou a 30 na Libertadores e se tornou o maior artilheiro brasileiro na história da competição.
Na volta do intervalo, o Flamengo tentou administrar a vantagem e passou a trocar passes sem grande objetividade, a fim de fazer o tempo passar no El Cilindro. A estratégia não funcionou.
Com a passividade rubro-negra, o Racing cresceu na partida e, mesmo com um jogador a menos, ganhou terreno na intermediária rubro-negra. A melhora argentina ainda foi premiada com a expulsão de Wesley. A joia rubro-negra perdeu o tempo da bola, fez falta na intermediária e foi expulso pelo segundo amarelo.
O que parecia bom, ficou ainda melhor para os donos da casa. Na cobrança da falta, Nicolás Oróz bateu com extrema categoria e colocou na gaveta, deixando Santos estático. Um golaço: 1 a 1.
No 10 contra 10 e com a atmosfera completamente favorável, o Racing virou o desenho de jogo de ponta a cabeça e partiu para cima em busca do gol da virada. E ele quase veio. Aos 36, Fabrício Bruno falhou feio na saída de bola e entregou um presente para Saliadarre, que caprichou demais na finalização e acertou a trave.
O Flamengo sentiu a pressão, mas ainda teve mais uma chance de sair de Avellaneda com uma vitória. Já nos acréscimos, após confusão na área argentina, Thiago Maia aproveitou sobra e soltou uma bomba. Caprichosamente a bola triscou no travessão e o empate foi mantido.
Fonte: Ogol
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