A Chefe da Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA, Lina Khan, informou por um artigo divulgado no The New York Times que o regulador irá usar a aplicação de leis existentes para controlar os riscos da IA no país. Para o órgão, a tecnologia pode aumentar o poder de empresas no mercado e elevar o nível de fraudes.
O que está acontecendo?
Embora essas ferramentas (IA) sejam novas, elas não estão isentas das regras existentes, e a FTC aplicará vigorosamente as leis que somos encarregadas de administrar, mesmo neste novo mercado.
Lina Khan, Presidente da FTC.
A diretora do órgão regulador acrescentou também o risco aumentado de golpes com e-mails de phishing mais específicos e eficazes.
Para Thiago Marques, especialista em cibersegurança da Add Value Security, a preocupação é válida, já que o risco existe e é um grande desafio para a área de segurança das empresas. Veja análise completa aqui!
Ferramentas NPL (Natural Language Processing) como o caso do chatGPT, aprendem com o passado para criar conteúdo, e isso vale também para campanhas de phishing. Existem caminhos no ChatGPT ou mesmo em outras ferramentas de NPL, como GitHub Copilot, que levam um potencial criminoso com pouco conhecimento técnico a conseguir produzir códigos maliciosos para criação de ransomware, por exemplo.
Thiago Marques, especialista em cibersegurança da Add Value Security.
Vale lembrar que o governo americano informou recentemente que iria começar a verificar também como as empresas estão usando a inteligência artificial na gestão de seus funcionários.
A Casa Branca emitiu um comunicado pedindo que colaboradores de todos os setores forneçam informações sobre como as ferramentas automatizadas e de inteligência artificial estão afetando seu trabalho — o objetivo também é entender se o uso da IA para monitoramento de trabalhadores, por exemplo, está prejudicando a saúde mental.
Ao aplicar a proibição da lei sobre práticas enganosas, olharemos não apenas para os golpistas que usam essas ferramentas, mas também para as empresas que as permitem.
Lina Khan.
Com informações da Reuters
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Fonte: Olhar Digital
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