O Twitter venceu (por enquanto) dois processos que corriam desde o final do ano passado pelas demissões em massa realizadas pelo novo CEO da rede social, Elon Musk. Em uma das ações, funcionárias do sexo feminino acusaram a empresa de demitir mais mulheres que homens após a chegada do bilionário. 

Em um segundo processo, um ex-funcionário acusou a empresa de discriminar trabalhadores com deficiência, exigindo que eles se apresentassem ao escritório e fizessem longas horas de trabalho em alta intensidade para suprir as demandas após as demissões de novembro.  

O ex-colaborador contou nos documentos que enfrentava um câncer quando os cortes aconteceram e que quando precisou parar de trabalhar remotamente o Twitter o demitiu. No memorando de aviso aos funcionários, a empresa deu apenas a opção de trabalhar realizando horas extras ou ser demitido. A ação também foi rejeitada, mas por um juiz diferente. 

twitter
Imagem: Rokas Tenys / Shutterstock.com

Ambos os juízes deram aos queixosos três semanas para entrar com ações judiciais alteradas detalhando mais suas reivindicações. Shannon Liss-Riordan, advogada dos demandantes em ambos os casos, disse que planeja apresentar uma queixa revisada em cada processo, acrescentando novos fatos. 

Esses não são, no entanto, os únicos processos que o Twitter enfrenta. Apenas Liss-Riordan representa ao menos 2 mil ex-funcionários que processam a plataforma pelas demissões. 

O Twitter nega todas as acusações. 

Com informações da Reuters.