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Em um pronunciamento oficial, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, explicou que a mudança na classificação se deu pela tendência global de queda no número de casos da doença
Nesta quinta-feira, 11, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a mpox, chamada vulgarmente de “varíola dos macacos”, não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (Espii). A doença, que se espalhou pelo planeta a partir de janeiro do ano passado, recebeu o mais alto título da alerta em julho de 2022. Em um pronunciamento oficial, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, explicou que a mudança na classificação se deu pela tendência global de queda no número de casos da doença, que é transmitida por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. “[A mpox] não representa mais uma emergência de saúde pública de alcance internacional”, declarou Tedros na sede da OMS, em Genebra, e destacou que a decisão segue a recomendação do Comitê de Emergências. No entanto, de acordo com o diretor-geral, o vírus continua presente em grupos específicos, como pessoas não tratadas que vivem com HIV e comunidades de países africanos.
A alteração na classificação da doença ocorreu seis dias após o anúncio da OMS de que o vírus da Covid-19 também não representa mais uma emergência de saúde pública internacional. De 1º de janeiro de 2022 a 8 de maio de 2023, um total de 87.377 casos de mpox foram confirmados, entre eles 140 mortes foram relatadas, de acordo com os dados da OMS, que levam em conta 111 países ou territórios. Desde o último relatório de situação, publicado em 27 de abril de 2023, houveram 264 novos casos, o que representa um aumento de 0,3% no total e 10 novas mortes relatadas. Desde março deste ano, a vacinação contra a doença está disponível no Brasil. Entre o público elegível para receber o imunizante Jynneos/Imvanex, fabricado pela empresa Bavarian Nordic A/S, estão as pessoas que vivem com o HIV com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses, profissionais que atuam diretamente em contato com o vírus em laboratórios e pessoas que tiveram contato direto com os fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados para a doença.
Fonte: Jovem Pan News
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