Enquanto Elon Musk se envolve em polêmicas, um nome pouco conhecido tem sustentado a Tesla e trabalhado nos investimentos para tornar a empresa a maior montadora do mundo: Zachary Kirkhorn, ou apenas Zach Kirkhorn.
O executivo ingressou como CFO da Tesla há quatro anos. Com perfil completamente reservado, tanto dentro quanto fora da empresa — como sua conta bloqueada no Twitter com 63 seguidores — Kirkhorn tem trabalhado duro na linha de frente das negociações da Tesla.
Com a gestão de Kirkhorn, a Tesla pretende vender 20 milhões de veículos elétricos por ano até 2030, o que seria 1/4 de todos os automóveis novos no mundo inteiro. Desafio que vem sendo trabalhado desde então, como no ano passado, quando a empresa entregou 1,3 milhão de elétricos.
Além disso, no ano passado a empresa alcançou margem operacional de 16,8% — ficando muito à frente de seus concorrentes. Mas a Tesla viu sua margem cair recentemente durante guerra de preços na tentativa de participação de mercado.
É importante destacar também que a proporção das despesas gerais e vendas em relação à receita da Tesla melhorou para cerca de 5% no ano passado. “Ele não tira os holofotes de Elon”, afirmou Kurt Kelty, vice-presidente da empresa.
Razões do sucesso
Aqueles que trabalharam com Kirkhorn atribuem seu sucesso à gestão firme, mas colegial, bem como à sua capacidade de se conectar e se comunicar com Musk, duas habilidades com as quais dezenas de ex-executivos lutavam desde os primeiros dias da Tesla. Kirkhorn se sente à vontade para implementar a visão de Musk nos bastidores, disseram ex-colegas.
Kirkhorn e Musk estudaram disciplinas sobrepostas com uma década de diferença na Universidade da Pensilvânia – o Kirkhorn, engenharia e economia e, Musk, física e economia – dando aos dois linguagem comum.
O treinamento técnico de Kirkhorn, bem como um MBA da Harvard Business School, forneceram a ele ferramentas para avançar na meta da empresa de vender mais carros, reduzindo os custos de produção e buscando eficiência, disseram ex-funcionários.
Com informações de The Wall Street Journal
Fonte: Olhar Digital
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