Um novo artigo publicado na revista Vaccines apontou dados reais sobre as principais diferenças entre a eficácia das vacinas fabricadas pela Moderna e Pfizer. Por mais que os dois produtos apresentem resultados positivos no processo de imunoterapia, há diferenças comprovadas na imunização fornecida por ambas, principalmente em idosos.
Por outro lado, os mais jovens não apresentaram diferenças de eficácia entre as vacinas, mesmo nas duas primeiras doses. O estudo se manteve focado na proteção das vacinas contra a morte, descartando os demais efeitos colaterais. Os pesquisadores também foram cautelosos com a seleção das pessoas para a avaliação.
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Um dos principais requisitos para o estudo foi selecionar pessoas vacinadas que sejam mais saudáveis do que as que não receberam a vacina. De uma forma coletiva, a probabilidade de morrer por outras razões seria menor, e automaticamente, as chances de falecer em decorrência de covid-19, também.
Os reforços são de importância crucial para os vacinados da Pfizer. Essa mensagem precisa ser transmitida. Nossas agências de saúde pública não devem continuar a agir como se todas as vacinas COVID fossem iguais.
Bernard Black, professor de direito na Pritzker School of Law da Northwestern e especialista em pesquisa de políticas de saúde.
Durante o período em destaque da variante ômicron, o risco de mortalidade das pessoas, em comparativo aos não vacinados, era de 57% para as pessoas com mais de 60 anos que receberam o imunizante da Pfizer, contra 23% dos vacinados com a Moderna.
Com base nesses dados, a dose de reforço é necessária a todos, mas se torna crucial para as pessoas com mais de 60 anos e vacinadas com a Pfizer. Uma das possíveis justificativas para essa diferença pode estar na dosagem da Moderna.
Ela apresenta uma dose muito maior do que a da Pfizer — sendo 100 mcg contra 30 mcg. Os organismos de pessoas mais velhas podem precisar de um impulso maior para preparar seus sistemas imunológicos.
Com informações de Medical Xpress.
Fonte: Olhar Digital
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