O tempo da desconfiança vai ficando no passado: o Cruzeiro voltou a ser competitivo na Série A. Ao menos é o que indicam os resultados e atuações do time celeste neste retorno à elite. Neste domingo, a Raposa colocou fim a uma incomoda série de derrotas no dérbi com o América e com estilo: com a maior vitória em sete anos no Brasileirão.
Por longa temporada na Série B, o Cruzeiro amargou um incomodo jejum contra times da elite. O maior algoz foi justamente o América, em fase oposta. Foram sete vitórias consecutivas do Coelho, em sequência recorde encerrada neste domingo. Desde 2020 a equipe celeste não vencia o clássico.
Mesmo em 2023, em preparação para o retorno a elite, o Cruzeiro decepcionou contra o América. Foram três confrontos no Mineiro. A Raposa perdeu todos e anotou apenas um gol, que não evitou a eliminação para o rival na semifinal estadual.
Pepa caiu nas graças rapidamente e sua equipe já ganhou o apelido carinhoso de “Tropa do Pepa” entre os torcedores. O grande trunfo do treinador foi justamente transformar rapidamente o Cruzeiro em um time competitivo contra adversários da elite, o que não havia conseguido nos melhores momentos com Paulo Pezzolano. Antes de vencer o Grêmio pela segunda rodada do Brasileirão atual, a última vitória contra um time de Série A havia sido contra o Atlético Mineiro, no Mineiro de 2021.
Depois do Grêmio, o Cruzeiro emendou vitórias sobre Red Bull Bragantino e Santos. Mesmo contra o Fluminense, embora derrotado em casa, causou muitas dificuldades para o time de Fernando Diniz. Agora, contra o América, voltou a vencer de forma convincente, com quatro gols de diferença, algo raro mesmo nos bons momentos pré-crise.
A última goleada por quatro gols de diferença no Brasileirão datava de 2016. Na época, a vítima do 4 a 0 foi a Ponte Preta. Entre 2018 e 2019, a Raposa ainda emplacou outras goleadas por quatro ou mais gols contra times de elite, porém na Libertadores, contra Universidad de Chile, Vasco e Huracán.
Fonte: Ogol
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