A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) renovou a parceria com a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern) nesta segunda-feira (15) para continuar a pesquisa no Large Hadron Collider (LHC) — o maior acelerador de partículas do mundo. O dispositivo fica em Genebra, na fronteira entre a Suíça e a França, e a colaboração entre as instituições já dura mais de duas décadas.

A maior equipe de pesquisadores brasileiros no Cern está envolvida com o LHC (Foto: Reprodução/Maximilien Briceti)

Renovação da parceria

Retorno para a comunidade

Mota destaca que, apesar do alto investimento por parte dos governos europeus, as pesquisas em tecnologia, eletrônica e engenharia são revertidas para a sociedade, melhorando sistemas, processos industriais e a área médica, como no diagnóstico e tratamento do câncer. 

Ele também lembra que a troca com estudiosos de outros países colabora na internacionalização da Uerj e do conhecimento, além de fomentar a pesquisa no país.

A viagem da comitiva brasileira para Genebra será custeada pela Faperj (Foto: Maximilien Brice/Cern)

O acelerador de partículas

Descobertas

Um dos avanços no Cern, há cerca de dez anos, contou com contribuições da UERJ: a descoberta do bóson de Higgs, a “partícula de Deus”.

Futuramente, um novo acelerador de partículas, chamado de Future Circular Collider (FCC), deve ser construído na mesma região do LHC e terá capacidade de produzir colisões com ainda mais energia. Assim, os pesquisadores poderão entender como o universo foi formado a partir de um modelo que cada vez mais se aproxima do evento real, explica Mundim.

Com informações de UERJ